Operação Pretoriano: Madureira recusa dar código de telemóvel para realização de perícias

Quatro aparelhos apreendidos continham mensagens e áudios de WhatsApp e foram vistos pelo juiz de instrução criminal como matéria nova

Os membros dos SuperDragões detidos no âmbito da Operação Pretoriano, com o líder Fernando Madureira à cabeça, podem ver os crimes que lhes são imputados agravados. Os quatro telemóveis que continham mensagens e áudios de WhatsApp - apreendidos nas buscas - foram vistos pelo juiz de instrução criminal como matéria nova, mas neste conjunto de aparelhos não se inclui o telefone de Fernando Madureira, uma vez que se recusou a dar o código para o desbloquear.

Perante aquilo que observou, o juiz de instrução criminal Pedro Miguel Vieira passou toda a matéria para o Ministério Público e dará oportunidade aos advogados de defesa de conhecerem a prova, antes de confrontar os arguidos. Alguns dos que já foram ouvidos durante o dia de ontem podem ter de voltar ao TIC do Porto, para serem confrontados com as novas provas.

2 fevereiro 2024, 15:18

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Fernando Saul e Vítor Catão foram dois dos quatro arguidos cujos telemóveis foram analisados pelas autoridades e, como tal, os seus advogados foram chamados para tomarem conhecimento da nova prova.