O que o Sporting vai fazer no mercado de inverno

Treinador João Pereira e administração leonina em consonância para a janela de transferências de janeiro: manter todos os que estão e entradas só oportunidades de negócio

A administração do Sporting já definiu a estratégia para a janela de transferência de inverno que estará aberta durante o mês de janeiro. Em consonância com João Pereira, os leões contam com todos os elementos do plantel até ao fim da temporada. Ou seja, nada de vendas (os valores das cláusulas de rescisão estão definidas), nem mesmo de jogadores menos utilizados, e compras apenas oportunidades de negócio.

Todos juntos até ao fim, todos juntos na luta pela conquista dum bicampeonato inédito em 70 anos. João Pereira e a SAD já definiram que no mercado de inverno não pretendem alterações, segurando quem está e para entrar alguém apenas se surgir boa oportunidade de negócio, ou seja, os verdes e brancos não se vão mostrar muito ativos no mercado de janeiro.

É certo que o plantel leonino tem jogadores muito cobiçados na praça, porém blindados com elevadas cláusulas de rescisão — o supergoleador Viktor Gyokeres e a jovem pérola Geovany Quenda com 100 milhões de euros; Diomande, Pedro Gonçalves e Hjulmand com 80 milhões; Gonçalo Inácio com 60 milhões de euros, isto para falar apenas nos exemplos de alguns dos leões com mais montra. Se alguém os quiser, sabe que tem de chegar a esses valores… ou então nada feito, como é o desejo leonino.

Ainda que passe nesta altura pelo momento mais complicado da temporada, com duas derrotas seguidas — 1-5 com o Arsenal na Liga dos Campeões e 0-1 com o Santa Calara para o campeonato, ambas já sob orientação de João Pereira, escolhido para substituir Ruben Amorim que saiu para o Manchester United —, há plena convicção da qualidade do plantel e que reforços não são essenciais. Alguma necessidade poderá ser colmatada com jovens da formação, que João Pereira bem conhece e cujo potencial é reconhecido em Alvalade — mais recentemente foi promovido à equipa A o jovem João Simões, médio de 17 anos que já se estreou na equipa principal pela mão do novo treinador.

Também nas colocações não se adivinha grande atividade, exceção feita a Iván Fresneda, que é pretendido pelo Valência por empréstimo, embora João Pereira ainda esteja a medir o pulso ao jogador — o lateral-direito, que já foi experimentado a central pelo mesmo lado e na ala pela esquerda, participou esta época em sete jogos, 205 minutos. O espanhol foi contratado ao Valladolid, por 9 milhões de euros no verão de 2023, e tem contrato válido com os leões até junho de 2028.

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O mercado de inverno, aberto no mês de janeiro, por norma não apresenta o mesmo volume de negócios da janela de transferências de verão. Porém, uma das maiores vendas dos leões aconteceu no início de 2020, pouco antes da chegada de Ruben Amorim para treinar os verdes e brancos. Foi Bruno Fernandes que por 55 milhões de euros rumou ao Manchester United, na altura a mais cara venda da história do clube leonino — entretanto os leões venderam, no verão de 2023, Manuel Ugarte ao Paris Saint-Germain por 60 milhões, embora agora, contas feitas aos objetivos já cumpridos, o internacional português já vai nos 65 milhões.

Em sentido contrário, nas compras, os leões pagaram 16 milhões de euros por Paulinho no inverno de 2021, quando o foram contratar ao SC Braga a tempo de ajudar na conquista do primeiro título nacional da era Amorim. Na altura era a mais cara aquisição da história do clube, entretanto ultrapassada por Gyokeres (20 milhões de euros mais quatro