Treinador do Benfica diz que avançado grego 'abriu a garrafa de ketchup', em alusão a famosa frase de Cristiano Ronaldo
0 seconds of 1 minute, 7 secondsVolume 90%
Press shift question mark to access a list of keyboard shortcuts
00:00
01:07
01:07
 

O 'pé quente' de Bruno Lage nos goleadores no Benfica

NACIONAL08:10

Treinador tem fama (e proveito) de trabalhar bem os pontas de lança e a história também diz que sim

Pavlidis, Carlos Vinícius e João Félix foram os jogadores mais recentes a chegar aos 20 golos em época de estreia no Benfica e os dois últimos venceram A Bola de Prata, que distingue os melhores marcadores do campeonato.

E Bruno Lage também viu o internacional suíço Haris Seferovic vencer o troféu, em 2018/19. Pavlidis já lá não chega — com 10 golos na Liga teria de fazer o impensável para apanhar Gyokeres, que lidera com com 28 golos —, mas está a afirmar-se como goleador.

E não tem sido pouca a atenção dedicada pelo treinador a Pavlidis, sobretudo no que a movimentações diz respeito. Como, aliás, Lage explicou várias vezes em conferência de Imprensa, sobretudo na fase em que o internacional grego não conseguia acertar com a baliza.

Após a goleada (5-0) na Liga ao Rio Ave, a 27 de outubro, o treinador foi convidado a comentar uma exibição algo trapalhona do grego e foi claro na sua defesa. «Não o senti trapalhão e até o achei sempre muito bem posicionado na primeira parte. Acabei de ver os lances. Há lances em que é fundamental entrar e estar na zona de finalização para dar espaço aos outros jogadores. São tudo dinâmicas que temos de criar», explicou.

Raúl de Tomás será, no universo de Lage no Benfica, o ponta de lança de maior gabarito que não conseguiu potenciar, mas esta época também Arthur Cabral está a ser difícil de rentabilizar. E o treinador chegou mesmo a dizer, depois de uma pergunta sobre o brasileiro, no final do clássico com o FC Porto, que «é muito chato com os jogadores» e que «passam muito tempo» no seu gabinete.