«Nunca mais usei a roupa do jogo em que o Lucas se lesionou»
Lucas Veríssimo assinará contrato com o Corinthians por quatro épocas (Foto: Sérgio Miguel Santos/ASF)

Benfica «Nunca mais usei a roupa do jogo em que o Lucas se lesionou»

NACIONAL13.09.202320:17

Amanda Farias estava na Luz com os filhos quando o central sofreu lesão gravíssima e revela agora como sofreu no momento e depois, durante a longa recuperação

Lucas Veríssimo sofreu lesão grave nos ligamentos do joelho direito a 7 de novembro de 2021, num Benfica-SC Braga, para a Liga. Foi operado, ficou um ano sem jogar na equipa principal dos encarnados e falhou o Mundial-2022 agora afirma-se no Corinthians.

Lucas Veríssimo, Foto ANDRÉ ALVES/ASF

Amanda Farias, a mulher, estava na Luz, num camarote com os dois filhos, Samuel e Mirella. «Eu estava assistindo, iríamos sair do estádio e ir direto para o Brasil. Naquele dia ele se apresentaria na seleção e tínhamos festa de aniversário do Samuel. E, para mim, vendo ao vivo, não parecia ter sido grave. Foi muito rápido», disse, em entrevista ao UOL.

Amanda Farias e Lucas Veríssimo, Foto ANDRÉ ALVES/ASF

«Todos os que estavam no camarote e viram na televisão começaram a olhar-me e a dizer que sentiam muito. Na hora em que eu revi o lance, desabei. O pessoal do Benfica veio apoiar-me, levaram-me até ele e foi um momento de muita tristeza e dor. Eu chorava todos os dias vendo-o naquele estado, parecia o fim. Nunca mais usei a roupa desse jogo [risos]», contou.

«O Samuel entendia bem melhor. À Mirella o Lucas mostrava a cicatriz e dizia que tinha ‘dói-dói’. Ele tinha de ficar com a perna imóvel. Na cabeça da Mirella ele só caiu e ficou magoado. O Samuel entendeu que era algo mais grave. A fisioterapia era na sala, as crianças ficavam por perto para segurar a mão dele e diziam que dariam um beijo pra sarar»

Brincar com os filhos não era fácil. «O Samuel entendia bem melhor. À Mirella o Lucas mostrava a cicatriz e dizia que tinha ‘dói-dói’. Ele tinha de ficar com a perna imóvel. Na cabeça da Mirella ele só caiu e ficou magoado. O Samuel entendeu que era algo mais grave. A fisioterapia era na sala, as crianças ficavam por perto para segurar a mão dele e diziam que dariam um beijo para sarar», recorda Amanda.