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FC Porto-Gil Vicente, 3-0 Ninguém soube cantar de galo (destaques)
Fujimoto foi dos poucos jogadores do Gil Vicente a conseguir ter bola nesta noite de sábado no Dragão
A figura: Fujimoto (5)
Exibição muito pálida do Gil Vicente na estreia na Liga no Dragão, fechado no próprio meio-campo, sem capacidade para cantar de galo onde poderia causar calafrios aos azuis e brancos, exceção aos cinco minutos iniciais da segunda metade. O médio japonês foi o único que conseguiu, a espaços, ter bola e saber o que fazer com ela, sobretudo quando procurava tabelar e jogar em progressão.
Manta demasiado curta a do Gil Vicente, incapaz de proteger a baliza de Andrew e, ao mesmo tempo, tentar visar as redes de Diogo Costa. O brasileiro ainda tocou na bola no penálti de Galeno a abrir o marcador, mas nada pôde fazer para evitar que Namaso faturasse também dos 11 metros a castigar falta do guardião gilista sobre Nico González. Com Galeno e Iván Jaime por perto, Zé Carlos destacou-se com corte a impedir que o primeiro cabeceasse (22’). Buatu colocou a mão onde não devia e com recurso ao VAR surgiu a grande penalidade que lançou os dragões para o triunfo, enquanto o companheiro no eixo defensivo, Rúben Fernandes, assustou os portistas em lance na pequena área a cruzamento de Fujimoto. Sandro Cruz, possante na esquerda, acabou penalizado com segundo amarelo. Félix Correia prometeu, inteligente a desmarcar-se na esquerda em duas ocasiões na primeira parte, embora tudo espremido soubesse a pouco. A pregar no deserto, Jorge Aguirre tentou honrar o 9 de ponta de lança num remate para Diogo Costa segurar sem dificuldade (46’).
As notas dos jogadores do Gil Vicente: Andrew (5); Zé Carlos (5), Buatu (4), Rúben Fernandes (5) e Sandro Cruz (4); Mory Gbane (5) e Dominguez (4); Tidjany Touré (4), Fujimoto (5) e Félix Correia (5); Jorge Aguirre (5). Jogaram ainda: Depú (4), Sithole (4), Mutombo (4) Josué (3) e João Pinto (-).
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