«Não houve grupo algum a tentar tramar-me»

Benfica «Não houve grupo algum a tentar tramar-me»

NACIONAL05.05.202322:53

O treinador português Bruno Lage, de 46 anos, que em 2018/19 conduziu o Benfica à conquista da Liga (e da Supertaça de 2019), e que se encontra sem orientar qualquer equipa desde a saída do Wolverhampton, em outubro, desmistificou, por fim, quaisquer dúvidas que pudessem existir ou ideias fixas sobre o que acabou por conduzir à sua saída do clube da águia.

«Vamos acabar com esse tabu: nunca houve grupo comigo, de Pizzi, de Rafa, nem de André [Almeida], nem de Grimaldo. Não houve algum grupo a tentar tramar o treinador. Foram sempre rapazes que deram tudo e não deram mais porque não conseguiram. E naquele momento eles precisavam de, eventualmente, terem aquilo que têm agora: um Gonçalo Guedes no banco, para quando alguém não estiver disponível, ter ali um jogador de qualidade, para poder render», afirmou esta sexta-feira Bruno Lage, em entrevista à CNN Portugal.

Ainda sobre a sua passagem pelo Benfica, a revelação de que gosta de passar despercebido dos transeuntes na rua… e que costuma ‘camuflar-se’ quando se aventura, diariamente, na via pública.

«Uma das coisas que eu tento sempre, quando saio, é tentar passar despercebido. Bem tento, com o chapéu, com os óculos. Mas, por outro lado, há o reconhecimento. Ainda há pouco tempo fui levar o Jaime [filho] a um treino, ele queria experimentar dar uns pontapés numa equipa de futebol. Houve um pai que passou, reconheceu-me, cumprimentou-me e agradeceu-me pelo campeonato [ganho ao leme do Benfica em 2018/19]», afirmou Lage.

«Fico muitas vezes sem palavras. As pessoas não têm de agradecer, mas sinto isso: a qualquer lado que vou, os que me reconhecem querem cumprimentar e agradecer pelo campeonato conquistado, porque realmente foi um grande momento para nós e um momento vivido com enorme alegria», concluiu o técnico luso.