Mourinho: o medo que existe sempre por Dybala e uma Roma «sem pânico»
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Itália Mourinho: o medo que existe sempre por Dybala e uma Roma «sem pânico»

INTERNACIONAL16.09.202314:32

Treinador português garante que a época não acabará como começou

A Roma tem um ponto em nove possíveis e é antepenúltima da Serie A. É o pior arranque da carreira de José Mourinho, que, no entanto, não dramatiza.

«Os jogadores não estão em pânico, não vamos acabar a época assim. O Empoli é uma equipa difícil, mesmo que tenhamos ganho quatro jogos contra eles. Criaram-nos sempre dificuldades», recorda o técnico português.

A mini-crise giallorossa não foi o único tema da conferência de antevisão ao encontro da quarta jornada, diante do Empoli. Mourinho teve uma declaração curiosa sobre Dybala quando analisou os vários casos clínicos na sua equipa: «Quando Paulo Dybala está em campo temos sempre um pouco de medo, mas lesões à parte temos sempre esperança de que nos possa ajudar.» 

No que diz respeito aos restantes problemas no grupo, o técnico fez um ponto da situação: «Smalling provavelmente não estará no próximo jogo porque ainda não está no seu melhor. Pode ser que surja ao último minuto no banco, mas talvez não seja o caso. Pellegrini ficará de fora sem dúvida. Já sobre Mancini, agredeço a Luciano Spaletti [atual técnico da squadra azzurra], que tem larga experiência a treinar clubes e sabe quando um jogador está lesionado. Na perspetiva do jogo com o Empoli, Mancini pode recuperar.»

O Special One garantiu melhorias. «Quando os nossos jogadores estão todos aptos, a equipa tem um grande potencial. O Lukaku chegou com poucos treinos nas pernas, mas apesar disso consegue estar muito bem. Azmoun também trabalhou bem, apesar de chegar depois de uma razão difícil. Temos de continuar positivos, precisamos de tempo», pediu.
 

O possível ingresso da velha glória romana Francesco Totti na equipa técnica também motivou um comentário do técnico luso: «Sou o treinador, não é o meu trabalho trazê-lo para a Roma. Tenho uma boa relação com ele, falamos frequentemente, porém o meu papel não é trazê-lo para cá.»