Marítimo «Manutenção é para festejar como se fosse a Champions»
O defesa lateral-direito Paulinho, de 31 anos, lançou esta segunda-feira o mote para o empenho máximo do Marítimo no ‘play-off’ da Liga, que jogará diante do Estrela da Amadora, com a primeira mão na Reboleira já sábado, dia 3 de junho (20 horas) e o segundo jogo dia 11 de junho no Funchal (20.15 horas), e não faz a coisa por menos: garante que a manutenção, se os insulares a conseguirem, é para festejar com o mesmo entusiasmo de quem conquista a Liga dos Campeões.
[A manutenção na Liga] tem de ser festejada como se fosse uma Liga dos Campeões. Confio que, no fim, vamos todos festejar! Porque a manutenção tem de ser muito festejada esta época, mesmo como se fosse a Champions, tendo em conta a época que o Marítimo teve», disse Paulo Sérgio Mota (Paulinho).
«Queremos muito dar esta alegria aos adeptos, pois a época foi muito difícil para todos, desde o início», recordou Paulinho sobre 2022/23, temporada que se iniciou com Vasco Seabra ao leme da equipa, depois João Henriques e terminou com José Gomes ao leme.
«Jogarmos o ‘play-off’ é… o mínimo dos mínimos. Temos de nos agarrar a estes dois jogos como se das nossas vidas se tratasse. Sabemos o que nos espera: 180 minutos e duas finais que decidirão a nossa vida. Mas estamos preparados para disputá-las», disse o futebolista, chegado à Madeira em novembro livre de contrato com o Moreirense, mas que foi formado no FC Porto e que, numa carreira de mais de uma década no futebol, já passou por SC Braga, Chaves e Gil Vicente, entre outros emblemas
Mesmo com um recorde negativo de pontuação na Liga nas 42 temporadas no escalão maior em 2022/23 – 26 pontos, 16.º lugar da classificação, vão defrontar agora o E. Amadora, terceiro da Liga 2 -, o Marítimo foi o sexto clube com melhores assistências ao longo da temporada nos jogos em casa, com uma média de ocupação de 80 por cento dos lugares, o que Paulinho, nesta hora, lembrou: o apoio dos adeptos, que nunca faltou, é necessário.
«Têm sido fantásticos. Temos tido sempre o estádio cheio nos jogos no Funchal, é verdade. Sentimos o carinho deles, mesmo sabendo que não foi época fácil para eles. Tem de haver uma união deles connosco nesta reta final.