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Manchester City volta a marcar passo, empata com o Brighton e dá dores de cabeça... a Portugal
Igualdade a dois golos deixa 'citizens' ainda mais longe do Nottingham Forest. Bernardo Silva entrou e saiu lesionado a dias da concentração da Seleção Nacional
O Manchester City, com Rúben Dias a titular e Bernardo Silva a sair do banco (e a voltar para lá...), voltou a perder pontos na Premier League, agora frente ao Brighton, com empate a dois golos.
Se, há uns meses, falar de jogos do Manchester City era quase sempre a mesma coisa — domínio avassalador, golos e golos e, no final, três pontos — agora também o é, mas com uma incerteza: o resultado. Porque esta equipa, que há 10 meses conquistou o tetracampeonato, ainda domina a posse de bola, ainda tenta dominar o jogo e ainda tenta sufocar o adversário. Só que aquilo que era controlo passou a ser algo diferente, inseguro e frágil. O jogo dos da casa, muito mastigado, só criou verdadeiramente perigo a partir dos 70', frente a uma equipa que é, em tudo, jovem: a segunda formação com menor média de idades da Premier League voltou a mostrar-se ágil, vertical, cheia de energia, mas com pouca calma e serenidade no momento de finalizar. Ainda assim, aquilo que mostrou teria sido suficiente, não fosse uma exibição individual do lado dos skyblues.
Marmoush foi um raio de sol no meio do vazio de inspiração dos citizens, que continuam com o mesmo problema dos últimos tempos. Pouca velocidade, pouca criatividade, pouca acutilância. A jogar mais pelo meio, o egípcio conseguiu aparecer quer entre as linhas deixadas entre o meio-campo e os centrais, quer nos espaços que os laterais, arrastados por Doku e Savinho, deixavam disponíveis. Foi num lance rápido que, com uma incursão na área, o reforço de inverno simulou e foi, por isso, derrubado por Hinshelwood na área. Haaland assumiu o penálti e não desperdiçou.
A vantagem estava criada, mas esta equipa do Brighton não é de baixar os braços, especialmente contra uma equipa que, neste momento, parece precisar de mais vontade e energia. Com as setas sempre apontadas à baliza de Ortega, uma e outra vez Minteh, Mitoma e João Pedro tentaram, na verticalidade, ferir os adversários. O brasileiro até esteve perto de inaugurar o marcador, mas foi Estupiñan que, de livre, fez o empate. Não durou muito a igualdade, porque Marmoush não estava para isso: se não se conseguia aproximar, então voltaria a dar vantagem aos skyblues, mas com um disparo de meia distância.
A equipa do Manchester City chegava ao intervalo em vantagem no marcador, num jogo dividido, mas não particularmente bem disputado, com jogo mastigado pelos da casa e vertical, rápido mas com pouca definição dos visitantes. Mas esta vantagem pouco duraria, porque, logo a seguir ao intervalo, Hinshelwood desviou contra Khusanov e o central uzbeque marcou na própria baliza para, mais uma vez, deixar o jogo empatado. E, a partir daqui, viu-se — finalmente! — um pouco do City de outros tempos: pressionou alto, combinou jogadas interiores com a vertigem nas alas (Doku foi bem-sucedido em 13 dos 17 dribles que tentou) e, pela cabeça de Nico González, ainda esteve quase a chegar ao terceiro, mas o ex-portista atirou ao poste.
Ainda assim, esta fragilizada equipa dos citizens não deixou de permitir contra-ataques adversários e Baleba, sozinho na área, podia ter matado o resultado no momento de maior ascendente adversário. A eficácia faltou aos dois lados, o Manchester City volta a perder pontos e, agora, já está a seis pontos do Nottingham Forest, terceiro classificado. E há mais más notícias... mas para Portugal: Bernardo Silva entrou na segunda parte e, 18 minutos depois, saiu lesionado, a dias de se juntar à comitiva da Seleção Nacional.
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