Paris Saint-Germain Mãe/empresária arrasada: «Se Mbappé tivesse um agente há dois anos já estaria no Real Madrid»
O futuro de Kylian Mbappé é ainda uma incógnita nesta altura, precipitado depois de ter anunciado que pretende fazer a última época com o Paris Saint-Germain. A gestão da sua carreira, da responsabilidade dos pais, tem sido questionada, como aconteceu esta terça-feira da parte do empresário francês Yvan Le Mée. Fayza Lamari, de resto, ampliou recentemente o seu trabalho como agente de jogadores (vai agenciar o filho Ethan e o jovem Choukri), mas Le Mée não ficou convencido.
«Ser agente não é a profissão dela, não tem capacidade para isso. Tens de fazer aquilo que sabes. Eu gostaria de abrir um restaurante, mas não sei cozinhar, portanto não vou fazê-lo. E uma coisa é tratar do futuro do filho, outra é gerir as carreiras de 20, 30 100 jogadores. A mãe do Rabiot também fez isso, mas ela só trata do Adrien, não foi propor serviços a outros jogadores. Para isso devia ter uma licença», disse, sentenciando depois a machadada final:
«Os agentes servem para fazer operações. Estou convencido de que se Mbappé tivesse tido um agente há dois anos já estaria no Real Madrid. Quando não tens hábitos e falas com o presidente de um clube histórico como alguém que conheces há muito tempo, talvez não funcione. Ele continua em Paris e não parece feliz por lá estar.»
O Real e o salário
Por outro lado Yvan Le Mée disse que uma alegada proposta de 250 milhões do Liverpool «não existe» e o Real Madrid não tem, de momento, a liquidez necessária para contratar o francês e pagar-lhe o salário desejado:
«O Real não tem condições para pagar a sua transferência e é incapaz de pagar um salário de 40 milhões líquidos por ano, mais o famoso bónus de 30 milhões por ano. Ele tem um salário entre 70 e 75 milhões de euros líquidos, Karim Benzema ganhava 13 milhões. É preciso ter noção disto.»