Lesão, cansaço, moral e a ver jogar: como chegam os internacionais do Benfica
Balanço do que fizeram as 13 águias nas respetivas seleções
Foram 12 os jogadores do Benfica a representar as seleções (13 se incluirmos Kokubo na equação, guarda-redes que circula entre a equipa principal e a equipa B) e houve um pouco de tudo na participação das águias nas respetivas equipas nacionais.
Alexander Bah foi aquele que teve a pior experiência: o lateral-direito lesionou-se ainda antes do primeiro encontro da Dinamarca (particular frente a San Marino) e no dia seguir teve ordem para regressar ao Seixal. Chegado a Portugal, percebeu que o traumatismo no pé esquerdo o impediria de jogar no sábado, em Vizela, para a 5.ª jornada da Liga.
A nível de desgaste, e para não variar, os argentinos foram os mais expostos, em particular o capitão Otamendi: o central jogou 90 minutos nos dois jogos da albicleste frente a Equador (1-0) e Bolívia (3-0). Di María fez 28’ diante do Equador e 90’ diante dos bolivianos, a mais de 3600 metros de altitude.
Indispensável no Benfica, Fredrik Aursnes também tem o mesmo estatuto na Noruega e por isso foi totalista no duplo compromisso dos nórdicos, atuando 90’ diante da Jordânia (particular) e na vitória por 2-1 frente à Geórgia. Em ambos jogou como médio interior esquerdo numa tática 4x3x3.
Kokçu foi titular e jogou 90 minutos pela Turquia no empate (1-1) frente à Arménia, mas foi poupado na segunda parte (saiu ao intervalo) na derrota por 2-4 diante do Japão (particular).
No que aos portugueses diz respeito, António Silva fez 90’ na Seleção A (vitória na Eslováquia) e Tomás Araújo e João Neves foram os jogadores de campo que mais beneficiaram das convocatórias em termos de rodagem, no caso os sub-21: o central jogou os 90 minutos nas partidas frente a Andorra (3-0) e Bielorrússia (5-0), ambas a contar para o Europeu da categoria. João Neves descansou na segunda parte da goleada aos bielorrussos (saiu ao intervalo), mas atuou 69' diante de Andorra.
Outro dos sub-21 a ter protagonismo foi Samuel Soares, titular em ambas as partidas, o que contrasta com o que se verificou com Trubin: o guarda-redes ucraniano foi suplente de Georgiy Bushchan (Dinamo Kiev) nos jogos frente a Inglaterra e Itália. Num momento em que se discute quem será o titular da baliza em Vizela, a rodagem competitiva poderá ser um critério a ter em conta. Tal como acontece no Benfica, Musa foi suplente utilizado nas duas partidas da Croácia (23’ diante da Letónia e 6’ frente à Arménia).
Além de Trubin, mais dois elementos deste contingente não somaram qualquer minuto: Kokubo foi suplente com Paquistão e Palestina (sub-22, qualificação para os Jogos Olímpicos) e Morato não saiu do banco dos sub-23 do Brasil em Marrocos (antes do terramoto).
Otamendi | 180' pela Argentina |
Di María | 118' pela Argentina |
António Silva | 90' por Portugal |
Samuel Soares | 180' pelos sub-21 de Portugal |
Tomás Araújo | 180' pelos sub-21 de Portugal |
João Neves | 114' pelos sub-21 de Portugal |
Aursnes | 180' pela Noruega |
Kokçu | 135' pela Turquia |
Musa | 29' pela Croácia |
Trubin | 0' pela Ucrânia |
Alexander Bah | 0' pela Dinamarca (lesão |
Morato | 0' pelos sub-23 do Brasil |
Kokubo | 0' pelos sub-22 do Japão |