Jogadores do São Paulo vão ao velório de Juan Izquierdo
Rafinha confirmou que vai ao velório em Montevideu
Foto: IMAGO

Jogadores do São Paulo vão ao velório de Juan Izquierdo

Rafinha, Rato, Calleri, Galoppo e Michel Araújo prestam última homenagem ao central uruguaio que não resistiu depois de ter caído inanimado em campo

A morte de Juan Izquierdo, central do Nacional de Montevideo que colapsou em campo no jogo da Libertadores contra o São Paulo, não deixou o emblema brasileiro nem os seus jogadores indiferentes.

O clube prestou homenagem ao uruguaio de 27 anos, dedicando-lhe um minuto de silêncio antes do jogo com o Atlético Mineiro, tendo a claque paulista lançado balões brancos das bancadas.

Além do momento simbólico, jogadores como Rafinha, Rato, Calleri, Galoppo e Michel Araújo já manifestaram interesse em marcar presença no velório do antigo jogador, como forma de mostrar apoio à família.

«Mexe muito connosco. É um companheiro de profissão, tem família, foi pai recentemente, com a vida toda pela frente, a carreira, tantas coisas. Sai tranquilo de casa, vai para um jogo e não volta mais. Isso mexe connosco. Consumiu-me muito», explicou Rafinha aos jornalistas, confirmando a intenção de estar presente no último adeus em Montevideu.

«Acompanhámos, ajudámos, fomos ao hospital, ninguém me forçou, achei que deveria fazer. Se fôssemos nós, ficaríamos felizes por ter a mesma atenção. Pedimos a Deus para confortar a família, todos estamos destruídos mentalmente, magoou-nos muito. Vamos viajar esta manhã para o Uruguai para acompanhar», sublinhou.

O antigo jogador do Bayern também deixou críticas ao facto de o plantel não ter sido consultado sobre ir a jogo frente ao Atlético Mineiro, poucos dias depois do trágico episódio.

«Se eu disser alguma coisa podem interpretar 'Como o São Paulo perdeu...'. Mas há que ver o lado pessoal, o lado humano. Ninguém nos consultou para saber se tínhamos cabeça para jogar. Nós que estamos no campo, que vemos o lado mais humano, sofremos. Se fossem consultar, muita gente diria que não estava bem. Mas já passou, não há que reclamar. Mas as pessoas têm de pensar no lado humano, não é fácil, depois da tragédia, voltar cinco dias depois...», frisou.