Santa Clara-FC Porto, 0-2 Iván Jaime tomou-lhe o gosto e Galeno imitou-o (destaque dos dragões)

Espanhol continuou com a mira afinada, num jogo em que Vasco Sousa e Alan Varela encheram o campo; brasileiro, que já leva quatro golos em três jogos, voltou a ser decisivo a jogar como lateral-esquerdo

6 DIOGO COSTA — Grande defesa a negar o golo ao Santa Clara com uma palmada, mas depois quase borrava a pintura ao abordar mal um lance, valendo, na circunstância, Galeno, que tirou a bola sobre a linha de golo. Depois teve um jogo absolutamente tranquilo, tal a inoperância atacante do Santa Clara.

5 MARTIM FERNANDES — Terá realizado o jogo menos conseguido desta temporada. Alguns passes mal medidos no início, permitindo algumas transições. E também não foi tão assertivo no corredor a atacar como é seu timbre. Cumpriu, ainda assim, os serviços mínimos.

6 ZÉ PEDRO — Teve, tal como o seu companheiro do eixo defensivo, sempre o olho em Safira e restantes avançados do Santa Clara. Apenas perdeu uma bola numa zona proibida, que permitiu um contra-ataque rápido dos açorianos. De resto, esteve sempre à altura dos acontecimentos.

6 OTÁVIO — Tirando dois passes errados, conseguiu ajudar a manter a baliza de Diogo Costa a zeros pelo segundo jogo consecutivo. Bateu-se como um dragão contra o irrequieto Safira e esteve atento sempre às dobras quando Galeno progrediu no relvado.

7 ALAN VARELA — Começam a escassear os adjetivos para qualificar a qualidade deste argentino. Sempre de cabeça levantada, dá o máximo equilíbrio à equipa, corrige o posicionamento dos colegas e é sempre dos melhores em campo. Sofreu uma entrada duríssima que originou o cartão vermelho de Adriano.

7 VASCO SOUSA — Finalmente a titularidade. O jovem formado no Olival viveu um dia certamente de grande alegria, ao figurar no onze inicial da equipa principal pela primeira vez na carreira. Funcionou sempre como uma placa giratória, conferindo enorme robustez ao meio-campo dos portistas.

7 NICO GONZÁLEZ — Sempre com liberdade total para percorrer vários pontos do terreno, o espanhol serviu preceito o compatriota Iván Jaime para o lance que abriu a contagem do marcador. Além disso, ganhou muitos duelos e procurou sempre estar próximo do golo. Mais uma bela exibição.

7 IVÁN JAIME — Depois da Supertaça e do Gil Vicente, o avançado voltou a fazer o gosto ao pé, demonstrando estar a atravessar um grande momento de forma. A forma desinibida como se mostra em campo é fruto também da confiança que lhe é concedida pelo treinador Vítor Bruno.

6 FRAN NAVARRO — Dez meses depois regressou à titularidade no FC Porto. Mais um jogador que não contava para Sérgio Conceição e dá provas de poder ser aposta declarada na presente temporada. Sofreu falta no lance do penálti que originou o 0-2.

5 NAMASO — Mais encostado à linha do que nos jogos anteriores, o inglês procurou sempre inflitrar-se entre o trio de centrais contrários, mas por vezes complicou demasiado o seu jogo. Não deslumbrou, longe disso. Foi meramente lutador.

6 EUSTÁQUIO — Com dois golos de vantagem e Nico González amarelado, era necessário reforçar o miolo, sob pena de haver algum sobressalto de última hora. Entrou bem e ajudou numa vitória importante.

5 PEPÊ — Ainda à procura da melhor forma e apostado em recuperar o estatuto de titular. Agitou o jogo.

6 GONÇALO BORGES — Teve o ensejo de marcar um grande golo, mas a bola não levou a direção desejada. Começou no banco, mas mostrou firmeza ao entrar.

5 ANDRÉ FRANCO — A sua missão era pautar o jogo numa alura em que a equipa já vencia por dois golos.

(--) TONI MARTÍNEZ — Somou alguns minutos, mas teve pouco tempo para mostrar serviço na equipa azul e branca.