Brasil Interino não se comprometeu com Copa América, presidente volta a garantir Ancelotti
Fernando Diniz foi anunciado como treinador interino da seleção brasileira, com contrato de um ano, sem deixar o seu trabalho à frente do Fluminense, mas é ainda incerto quem vai orientar a seleção na Copa América do próximo ano.
O presidente da Confederação brasileira (CBF), Ednaldo Rodrigues, voltou a confirmar que Carlo Ancelotti vai pegar na seleção depois de junho de 2024, quando terminar contrato com o Real Madrid, mas dado o seu vínculo, a chegada do italiano não foi dada como oficial.
Ancelotti vem mesmo ou é ‘fake’, perguntaram-lhe na apresentação oficial de Diniz. «Ele vai estar, pode ter certeza. Já dissemos o período em que ele deve estar aqui (a partir da Copa América). Diniz tem contrato com a CBF até 5 de julho de 2024, todos vão estar no mesmo momento», disse Ednaldo.
A vontade da CBF é contar com Ancelotti e Diniz à frente da seleção na Copa América do próximo ano, que vai realizar-se nos Estados Unidos de 20 de junho a 14 de julho, mas Diniz só terá contrato até meio da competição e Ancelotti só poderá assinar a partir do início de julho (pois tem contrato até 30 de junho), pelo que as datas deverão ser acertadas até lá.
Para já, Diniz não faz planos: «Não sou uma pessoa de fazer muita projeção de futuro. Quero cumprir este prazo de 12 meses e olhar um dia de cada vez. Em princípio, o contrato é de um ano e vou procurar fazer o melhor possível. Não decidimos se inclui a Copa América. Sei dos planos da CBF, mas não vou falar do que vai ocorrer depois de mim, com o Ancelotti ou não, vocês terão que apurar de outra forma.»
Ideia que o presidente reforçou: «Essa parte é o Diniz que vai decidir. Ele deixou bem claro. Disse que dá um passo de cada vez. Se ele disse isso, esse já é um segundo passo [estar na Copa América]. Vamos respeitar.»