Roma «Ganhar duas provas europeias seguidas é um sonho»
O avançado inglês Tammy Abraham, de 25 anos, melhor marcador da Roma em 2021/22, e que no verão de 2021 deixou o Chelsea para ajudar os comandados de José Mourinho a vencerem a Liga Conferência UEFA logo na época de estreia, deu conta do entusiasmo entre os companheiros de equipa de Rui Patrício e no balneário liderado pelo técnico luso na véspera de jogar a primeira mão das meias-finais da Liga Europa, diante dos alemães do Bayer Leverkusen, na quinta-feira, dia 11 (21 horas locais, menos uma em Portugal continental).
«Ganhar duas competições da UEFA em anos sucessivos seria um sonho tornado realidade. Quando cheguei, disse que queria levantar um troféu antes de sair da Roma… e nunca esperei consegui-lo tão cedo [Liga Conferência, em 2022]. Ver a alegria dos adeptos na cidade foi incrível! Mereciam, depois de tudo o que passaram. Há alguns jogadores na equipa que jogaram na Champions, já ganhámos a Conference League. É bom passar por diferentes competições, e a Liga Europa é… enorme! Sei-o desde criança, e seria bom chegar à final e, com sorte, levantar o troféu», afirmou o goleador inglês neste dia, na antevisão do duelo, ao site da UEFA.
Abraham não espera, todavia, facilidades diante do Bayer Leverkusen. «São uma grande equipa. Já os defrontei antes, sei o que esperar. Estão a jogar um excelente futebol e têm um treinador e jogadores incríveis. Sabemos que será uma eliminatória difícil e que em Leverkusen nos espera um estádio difícil. Teremos de jogar o nosso melhor futebol», disse o ponta-de-lança inglês de 25 anos da Roma.
E quanto à quota-parte no ressurgimento da Roma a ganhar títulos que cabe a Mourinho, Abraham rende homenagem ao técnico português. «Espera que eu trabalhe arduamente para tirar o melhor de mim e dos meus companheiros de equipa e adeptos. E é nessa altura que tenho jogado o meu melhor futebol! Gosta de se concentrar no próximo jogo, pois se pensarmos muito à frente perderemos informações importantes. Tem sido uma boa época, espero que possamos erguer troféus», disse o ponta-de-lança, ciente da sua evolução no clube da capital italiana.
«Tornei-me mais confiante e aprendi muito sobre mim mesmo. No Chelsea, era conhecido como ‘o jogador da academia’. Quando cheguei a Ruma, que era hora de trazer ao de cima a minha personalidade e mostrar ao Mundo o que podia fazer. Tem sido uma experiência incrível, aprender uma cultura diferente na vida. Sei que é algo que valorizarei ainda mais quando terminar a carreira», concluiu Tammy Abraham.