Franco(s) motivos de festa: cónegos com novo recorde (crónica)
Festa minhota após o triunfo sobre o Estoril na despedida da época 2023/2024. (Foto: Moreirense)

Moreirense-Estoril, 2-1 Franco(s) motivos de festa: cónegos com novo recorde (crónica)

NACIONAL18.05.202420:50

Golaço do médio catapultou o Moreirense para os 55 pontos, registo que supera o da época 2018/2019; canarinhos quiseram ser felizes

O 6. lugar já estava garantido, mas o Moreirense entrava para esta partida com outros três objetivos: superar o registo pontual do clube na Liga (conseguido), somar, pela primeira vez esta época, quatro vitórias consecutivas (conseguido), e completar uma volta inteira (17 jogos) sem sofrer golos (não conseguido).

Contas feitas, e apesar de terem consentido um tento ao adversário, os minhotos terminaram, literalmente, em festa. Afinal, não nos podemos esquecer que o emblema de Moreira de Cónegos regressou esta temporada à elite nacional, pelo que o 6.º posto na tabela classificativa e, ainda para mais, com o recorde de pontos (55) – marca que superou a que tinha alcançada na época 2018/2019, então sob a orientação de Ivo Vieira – são sinónimo de uma competência superlativa da formação orientada por Rui Borges. Chapeau (também) para o jovem técnico transmontano, de apenas 42 anos, que se estreou nos principais palcos do futebol português.

Todas estas contas começaram a ficar definidas logo aos cinco minutos, quando Vinícius Mingotti (que apontou o seu primeiro golo no campeonato) deu o melhor seguimento a uma excelente assistência de Antonisse e inaugurou o marcador. O Estoril reagiu bem, passou a controlar as operações, mas foi para o intervalo em desvantagem.

Os bons sinais deixados pela formação de Vasco Seabra foram confirmados logo após o reatamento, com João Carlos, acabadinho de entrar, a cabecear para o empate após cruzamento de Pedro Álvaro.

Os canarinhos quiseram ser (ainda) mais felizes, mas a menor qualidade de definição no último terço impediu a reviravolta. E o castigo foi (ainda) mais pesado com o golo de Gonçalo Franco. Perdão. Com o golaço de Gonçalo Franco. Um tiro do meio da rua do camisola 88 a selar o triunfo minhoto. E o(s) recorde(s).