11 abril 2024, 21:36
VÍDEO: Aubameyang aproveita erro de António Silva e reduz
Central português não conseguiu intercetar o passe de Ounahi e o avançado do Marselha não desperdiçou
Vitor Manuel, treinador, analisa a vitória das águias frente ao Marselha
Havia expectativa para perceber se o futebol da equipa estava consolidado ou se os jogos contra o Sporting tinham sido uma exceção à regra. Na primeira parte deu sinais positivos, mesmo sem ser deslumbrante, perante um Marselha que vive um caos interno, oitavo na Ligue 1, com muitas lesões, com o quarto treinador da época. Rafa desbloqueou com um golo ‘de bico’, golo à Romário, muito difícil. Leva 20 golos, está a um de igualar o seu melhor registo.
O Benfica na primeira parte teve o jogo sempre dominado, quer em ataque controlado quer em transições, onde Rafa, Di María e Neres criam muitos desequilíbrios e Tengstedt, pela sua movimentação, abre espaço para os seus colegas, embora peque na finalização. Foi uma primeira parte boa, sem ser brilhante. O guarda-redes francês não teve muito trabalho. Não foi um Benfica muito inspirado, como nos últimos dois jogos contra Sporting.
Há intervalos que são mais importantes que uma vitória, e o intervalo deste jogo foi carregado de emoção, com a grande homenagem que o Benfica fez a um gentleman do futebol mundial, Eriksson, que tive o privilégio de defrontar como treinador. A homenagem é carregada de emoção, simbolismo, onde o Benfica honrou o seu passado, dignificou o seu presente e olhou também para o futuro. Foi um homem marcante no futebol português e mundial, e viu-se um Estádio da Luz arrepiante. Parabéns ao Benfica.
Benfica entrou bem na segunda parte, fez o 2-0 numa excelente combinação entre Di María e Neres. Depois o Marselha transformou-se, quando o Aubameyang passou para o centro do terreno: aí houve um crescimento, com Veretout a transportar muito jogo, é um jogador acima da média nesta equipa francesa. Aparece o golo do Marselha, e o Benfica teve mais dificuldades, havendo quase um apagão.
11 abril 2024, 21:36
Central português não conseguiu intercetar o passe de Ounahi e o avançado do Marselha não desperdiçou
Houve alguma displicência de António Silva e Aubameyang soube aproveitar, não é por acaso que é o melhor marcador da Liga Europa. Era um jogo controlado, e o 2-0 não é o mesmo que 2-1. Benfica a partir daí entrou em falência física e emocional. Houve uma má gestão do jogo, poderia ter fechado mais o jogo, tornando-o mais confortável.
João Neves e Florentino foram os melhores, tiveram de ir apagando os pequenos incêndios quando o Benfica já não tinha capacidade de resposta às ameaças no último terço. Schmidt só fez duas substituições e o Benfica precisava de mais sangue novo. Não o fez, o Marselha reentrou no jogo e a eliminatória ficou em aberto. Benfica é melhor equipa, continua por cima da eliminatória e pode jogar com dois resultados favoráveis na segunda mão, mas o ambiente no Velódrome com o fanatismo dos adeptos a empurrar a equipa pode ser fatal.
12 abril 2024, 17:15
Regresso de jogadores lesionados aumenta esperança da equipa em virar a eliminatória
A equipa teve dificuldades nas bolas paradas e terá de corrigir esse aspeto, porque o Marselha tem jogadores de grande índice físico que podem fazer a diferença nesse tipo de lances. O treinador também tem de ajudar a equipa, mas não o faz com esta gestão dos jogadores. Não deixa de ser estranho o jogo acabar e o Benfica ser assobiado, e parece-me que o alvo foi Schmidt, não a equipa.
12 abril 2024, 20:21
Gérald Darmanin, ministro do Interior francês, foi quem desbloqueou a situação horas antes da primeira mão; frequentava a Casa Benfica Tourcoing, onde tirou fotografias de águia ao peito