FC Porto: as ideias principais dos braços-direitos da candidatura de Villas-Boas
Villas-Boas com casa cheia.

FC Porto: as ideias principais dos braços-direitos da candidatura de Villas-Boas

NACIONAL12.04.202422:10

«Queremos um presidente capaz de levar o FC Porto a sair do abismo em que se encontra», realça Angelino Ferreira (Conselho Fiscal e Disciplinar).

André Villas-Boas esteve, esta sexta-feira, na Casa do FC Porto em Vila Nova de Famalicão para apresentar mais uma sessão de esclarecimento da sua candidatura à presidência do clube. O antigo treinador fez-se acompanhar por António Tavares (MAG), Angelino Ferreira (Conselho Fiscal de Disciplinar), Fernando Freire de Sousa (cabeça de lista ao Conselho Superior), João Borges (Operações) e Tiago Madureira (Negócio e Expansão Internacional). Estas são as ideias gerais das apresentações de cada um.

António Tavares (MAG)

«Queremos que um presidente da MAG seja um fator de união do clube e que não siga uma linha definida. O presidente da MAG tem de ser a consciêcnia crítica dos adeptos e não alguém que tenha qualquer tipo de desvio. Tem que representar os associados do FC Porto e que tragam uma segunda pele, seja camisola ou cachecol, nas noites boas ou menos boas».

Angelino Ferreira (Conselho Fiscal e Disciplinar)

«O que nos trouxe até aqui foi a gestão dos últimos anos e a trajetória levou a que o clube tenha hoje um problema económico, financeiro e liquidez. A dívida de 500 milhões, é um número preocupante, mas tem de ser encarado e cá estamos nós para o resolver. A dívida que está consolidada no balanço da SAD, que já ouvi dizer que era boa ou que era garantida. Uma coisa é certa. É toda para pagar. Esta candidatura é diferente, é de modernidade. Queremos pensar cada vez mais no futuro. Pensemos no clube e acima de tudo num presidente capaz de levar o FC Porto a sair do abismo em que se encontra».

Tiago Madureira (Negócio e Expansão Internacional)

«Para competir, dentro de campo, precisamos de jogadores que nos façam ganhar. Fora, o maior ativo são os adeptos. É preciso restaurar a proximidade que se foi perdendo e não há FC Porto sem adeptos. Só quando formos capazes de recuperar isto, exploraremos tudo o que está para atingir neste campeonato da credibilidade, getsão rigorosa, modernidade».

Fernando Freire de Sousa (cabeça de lista ao Conselho Superior)

«O FC Porto tem vindo a ganhar cada vez menos. Nos 42 anos de presidência do atual presidente [Pinto da Costa], nos primeiros dez ganha cinco campeonatos, nos segundos ganhou seis, nos terceiros ganhou oito e nos últimos 12 ganhou quatro. Há aqui qualquer coisa que precisa de ser alterada, mas nem é por isso, é porque senti que havia um discurso esgotado, uma credibilidade em perda, uma situação financeira preocupante e uma certa captura do FC Porto por algumas forças e figuras que considerava não totalmente desejável»