Gary Neville insiste que o português deve apostar no melhor onze para o campeonato e noutro onze para a Liga Europa ou outra competição, para ter estabilidade
Ruben Amorim sofreu a segunda derrota consecutiva no Manchester United e voltou a fazer bastantes alterações no seu onze inicial, assim como no decorrer da segunda parte, algo que Gary Neville criticou bastante, comparando-o a… Ten Hag, o seu antecessor.
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«O Ten Hag continuou a fazer isso há algumas semanas, mudando os jogadores da defesa, mudando o meio-campo, e de repente temos um sistema completamente diferente, um conjunto de jogadores completamente diferente em campo no final do jogo e nunca se consegue estabilidade ou consistência. Acho que disse isto ao Ten Hag durante cerca de 12 meses… escolhe o onze que consideras ser o melhor», começou por dizer, em conversa na NBC Sports.
O antigo futebolista inglês sugeriu até que o português usasse a mesma estratégia de outro treinador na Premier League, Enzo Maresca, que tem dado a titularidade a 11 jogadores numa competição e a outros 11 noutra, sendo que os três portugueses (João Félix, Pedro Neto e Renato Veiga) são quase sempre opções apenas para a Liga Conferência.
Avançado português nas escolhas iniciais de Enzo Maresca para o jogo em Southampton
«Aquele onze, à exceção de Luke Shaw, estava perto do melhor onze do United. Não estou a dizer para não fazermos substituições, mas para darmos fé e confiança a esse onze. Maresca está a fazer isso no Chelsea, joga com um onze num domingo ou num sábado e depois joga com um onze diferente a meio da semana. Está a enviar algumas mensagens aos jogadores de que há estabilidade aqui, é isto que vamos fazer, é assim que vamos jogar, é uma ideia em que acredito», explicou, sendo que o próximo jogo do ex-Sporting é para a Liga Europa, na quinta-feira, antes do dérbi de Manchester.