Esquerdino deixa a Reboleira em final de contrato e sem espaço; mereceu publicação de despedida e o apreço da administração e massa adepta
Entre entradas e saídas no plantel se vai fazendo o defeso do Estrela da Amadora, que na tarde desta quinta-feira confirmou uma partida anunciada há já alguns dias por A BOLA: João Reis não dispunha de espaço nas opções dos tricolores e não irá, por conseguinte, continuar no clube. O esquerdino, de 31 anos, termina contrato dentro de pouco mais de uma semana e acabou por não receber convite para continuar, encontrando-se por isso livre para encontrar novo clube.
Esquerdino encontra-se em final de contrato e teve utilização escassa a partir de janeiro; tricolores mantêm ainda quatro laterais canhotos sob contrato, o que parece confirmar a saída de um dos capitães
Apesar de não dispor de espaço de manobra e não integrar as escolhas do novo treinador do Estrela, Filipe Martins, o lateral esquerdo mereceu uma publicação de despedida por parte do emblema amadorense, intitulado Obrigado, João Reis e com a descrição «um de nós! Obrigado por tudo, João», acompanhado por duas fotografias, numa delas constando os feitos alcançados pelo esquerdino na Reboleira – um total de 58 jogos, dois golos e três assistências, coroados com uma subida de divisão.
João Reis foi o dono da ala esquerda em 2022/23, época que resultou na subida de regresso do Estrela da Amadora à Liga, cumprindo um total de 37 participações com um papel influente para esse êxito desportivo, mas a época seguinte, já no escalão principal, não se revelou tão favorável, especialmente a partir de janeiro. Na primeira metade da época, o lateral/ala assumiu a titularidade e cumpriu um total de 15 jogos, mas os vários concorrentes que chegaram no mercado de inverno dificultaram a sua tarefa.
O canhoto já tinha Mansur e Nkanyiso Shinga como concorrentes e ainda viu chegar Rúben Lima, Nilton Varela e ainda Nanu, destro que chegou a realizar partidas no lado contrário, o que lhe retirou espaço e reduziu a sua utilização a mais seis partidas, quatro delas como titular e última das aparições no onze ainda em janeiro. Nesse sentido, a sua saída não causa surpresa até porque vários dos esquerdinos do plantel ainda têm contrato por cumprir na Reboleira, ao contrário do que sucedia no seu caso.
João Reis será, como tal, um jogador livre a partir do dia 1 de julho, gerando forte cobiça na Liga 2, onde cumpriu grande parte da carreira ao serviço de emblemas como Farense, Chaves, Santa Clara e Varzim. Pelo meio, ainda cumpriu as suas primeiras duas épocas na Liga principal, ao serviço do Tondela, onde cumpriu 17 jogos oficiais. No Estrela, voltou a ter a oportunidade de disputar o escalão máximo e sai com o carinho da massa associativa e o estatuto de um dos capitães de equipa.