Lateral esquerdo deixa a Amoreira em final de contrato e apenas com uma participação em jogos oficiais; é cobiçado nos três países nos quais fez carreira antes de rumar a Portugal
Enquanto o Estoril não confirma as primeiras entradas no seu plantel – o guardião Kevin Chamorro deverá ser o primeiro reforço anunciado, podendo existir novidades relativamente a esse tema nos próximos dias – o emblema da Linha de Cascais continua a registar várias saídas, entre vendas, regressos após empréstimo, dispensas e atletas em final de contrato. Um deles, em função da inexistência de minutos, não surpreende.
Harouna Sy apenas teve a oportunidade de somar minutos na última jornada da Liga, numa compensação do treinador Vasco Seabra pelo seu trabalho e dedicação que o impressionaram…mas não a ponto de somar minutos até então. O francês chegou ao clube como reforço de verão, há pouco menos de um ano, mas não impressionou nem Álvaro Pacheco, nem Vasco Seabra e teve de esperar por…maio para se estrear.
Ala francês ainda não somou qualquer minuto pelos canarinhos em jogos oficiais; apesar dessa situação, declinou todas as abordagens e preferiu ficar para disputar um lugar na equipa
Sy, de 28 anos, estreou-se na Liga frente ao Moreirense, disputando os últimos onze minutos da partida, mas não mudou o seu destino de saída que, em função da falta de oportunidades é um cenário que agrada a ambas as partes. O Estoril procurará uma opção para juntar a Tiago Araújo e Wagner Pina – se nenhum destes elementos for, até lá, transferido – e o próprio francês procurará um emblema no qual possa jogar com regularidade.
O facto de terminar contrato no final do mês facilita os intentos de ambas as partes, tendo A BOLA apurado que Harouna Sy detinha uma opção de renovação por mais uma época caso cumprisse um determinado número de jogos, algo que, como se percebe, não aconteceu – disputou apenas um jogo oficial. Assim, o esquerdino está livre para definir o seu futuro e já tem ofertas para prosseguir carreira.
O lateral esquerdo tem mercado nos três países nos quais, além de Portugal, jogou enquanto profissional: em França, onde representou Poissy, Red Starr, Dunkerke e Amiens, na Bélgica, onde serviu o Roeselare por uma temporada, e na Grécia, onde havia cumprido a última experiência antes de se juntar ao Estoril, ao serviço do Volos. Será, muito provavelmente, num desses três países que o canhoto irá dar seguimento depois de deixar a Amoreira de forma praticamente incógnita.