E. Amadora: «Estamos satisfeitos com o nosso defeso», diz presidente da SAD

Paulo Lopo falou durante o congresso Thinking Football sobre o renascer do clube

Minutos depois de ter sido orador convidado na Thinking Football, congresso que decorre no Porto, com o renascer do Estrela da Amadora, que ascendeu à Primeira Liga logo na terceira época após a constituição da atual SAD, como tema, Paulo Lopo concedeu declarações exclusivas a A BOLA sobre o feito e também o início de temporada dos tricolores, assumindo: «Estamos satisfeitos com o nosso defeso».

Para abordar o regresso à Liga principal após 14 anos de ausência, o Estrela procedeu a algumas dispensas e uma dezena de contratações que, no entender de Paulo Lopo, trouxeram mais armas ao emblema da Reboleira para lutar pela permanência. 
«Do ponto de vista das entradas e saídas, efetivamente estamos satisfeitos com o nosso defeso. Para mim, pessoalmente, e para o nosso técnico, entraram os jogadores que pretendíamos nas escolhas que tínhamos definido como prioritárias», considerou o presidente da SAD estrelista.

No que respeita ao rendimento do Estrela neste início de época, Paulo Lopo faz para já um balanço satisfatório. «Ganhámos em casa ao Estoril, que era aquilo que era nossa obrigação, fomos roubar um ponto a Portimão e vamos tentar estar dentro das nossas expetativas, que é fazer uma média de um ponto por jogo, no mínimo. Acho que apesar de estarmos teoricamente na fase mais difícil do campeonato, estamos a sair-nos bem porque até nos jogos em que não ganhámos tivemos uma boa performance», avaliou o líder dos tricolores.

Relativamente ao tema que o levou ao Thinking Football, Paulo Lopo vincou até que ponto foi difícil a missão de reconstruir praticamente de raiz um clube que estava inativo. «Foi uma missão quase impossível e que só foi possível graças a muita gente, muitas cabeças e o esforço conjunto da SAD, do clube, da Magia Tricolor, do CD Estrela e, por mais nomes de que se fale, ficam mais nomes por dizer», mencionou, grato pela ajuda que recebeu para edificar o atual Estrela, de primeira, como todos desejavam na Reboleira.