Dorival justifica substituição de Vini Jr que até Neymar questionou
Vinícius deu lugar a Endrick (Imago)

Dorival justifica substituição de Vini Jr que até Neymar questionou

INTERNACIONAL25.06.202414:51

«Procurei novas soluções», diz treinador. «Estou numa nova posição», afirma jogador

O empate do Brasil, sem golos, na estreia na Copa América com a Costa Rica, na madrugada de ontem, em Los Angeles, já ligou o sinal amarelo na imprensa e nos adeptos canarinhos. Os holofotes estão em Vinícius Jr, que teve exibição desinspirada e acabou por ser o primeiro substituído por Dorival Junior, aos 71’. Até Neymar, que estava entre os 68 mil espectadores do SoFi Stadium, foi filmado a perguntar-se “o Vini?”.

 «Nós colocamos o Vini Jr pelo lado, não tivemos sucesso, colocamos por dentro, também não vínhamos encontrando um caminho, ele estava muito bem marcado, nós tínhamos que buscar uma solução, tentar uma mudança”, justificou o treinador, que colocou Endrick e Savinho no lugar do craque do Real Madrid e de Raphinha. Com a alteração, Rodrygo foi ocupar o lado esquerdo e o ex-palmeirense passou a atuar na posição “9”.

 «Tenho feito de tudo para ajudar a equipa, mudando de posição, mas tudo requer tempo, há um treinador novo, há jogadores novos, estou jogando numa nova posição, que é completamente diferente para mim, mas estou focado para seguir evoluindo», disse Vini Jr. «As pessoas querem a resposta de imediato mas não foi assim no Real Madrid, não foi assim quando me estreei no Flamengo...»

 O Brasil rematou 19 vezes, contra duas da Costa Rica, teve mais de 70% de posse de bola mas não conseguiu superar a selva de pernas na área rival. Nem quando Marquinhos introduziu a bola na baliza ainda na primeira parte, porque o VAR assinalou fora de jogo, nem quando Lucas Paquetá acertou na trave, já na segunda. As medidas dos relvados na Copa América, por serem curtas (100 por 64 metros), são vistas como prejudiciais para quem ataca.

«O jogo foi bom para ver no telemóvel», brincou Juca Kfouri, colunista do UOL, sobre as dimensões do terreno. «O Brasil mostra porque não é um dos favoritos da Copa América», opinou, no mesmo site, Mauro Cezar Pereira. «Fica uma lição para a sequência da competição», analisou Cahê Mota, no GE. E a sequência é já na madrugada de sábado, frente ao Paraguai, que perdeu com a Colômbia, líder do grupo, por 2-1.   

 

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