Vizela-Farense, 2-1 Do banco chegou o Soro que alimentou a reviravolta: a crónica do triunfo vizelense
Minhotos, no fundo da tabela, estiveram a perder com o Farense, mas conseguiram reagir por Petrov e Soro
Quarenta anos depois do último confronto entre Vizela e Farense para a Liga a norte, a casa dos minhotos serviu ontem de palco a um duelo entre equipas com fome de pontos e foi o conjunto anfitrião, a tentar escapar ao último lugar, que fez a festa (2-1), às custas de uma turma algarvia à deriva no meio da tabela com a quarta derrota consecutiva.
Empenhado em deixar o estatuto de pior equipa da Liga em casa, o Vizela entrou mais forte, mas o esforço de Essende esbarrou na cara de Ricardo Velho (6’). Mais discreto, o Farense aproveitou uma perda de bola do adversário para dar o ar da sua graça, num cabeceamento de Zé Luís, assistido por Pastor (17’). Pese a inconformidade do Vizela, a vantagem iria arrastar-se até ao intervalo, já que Essende foi parado por Ricardo Velho (22’) e Domingos Quina foi travado pelo poste (31’).
No segundo tempo, o Farense procurou ter mais bola, conseguiu-o a espaços, mas sem efeitos práticos. Perante um adversário em busca da igualdade e com sangue novo, leia-se Petrov, o Vizela deixou claro que o jogo estava longe de estar fechado. O sérvio avisou aos 53’, numa arrancada que terminou com um cruzamento perigoso, e aos 71’ concretizou a ameaça, com um golaço de fora da área a valer o empate (71’).
Do outro lado, a resposta veio pela dupla Elves Baldé e Bruno Duarte, que também saltou do banco, mas o brasileiro não deu o melhor desfecho a um cruzamento do português (83’). A eficácia ficou reservada para a baliza adversária. Na sequência de um livre lateral, Matias Lacava rematou para defesa de Ricardo Velho e, na recarga, o recém-entrado Alberto Soro fez a reviravolta (85’).
Segunda vitória em 15 jogos que permite deixar a lanterna vermelha à condição e respirar um pouco, antes da visita ao Dragão. Já os algarvios não ganham há mês e meio.