Benfica «Di María sofreu algumas maldades nos treinos»
Um jogador «muito franzino» e «limitado fisicamente», mas com grande força mental e que nunca desistia.
«Ele sofreu muitas maldades nos treinos. Era um driblador tremendo que não tinha medo de ir para cima dos adversários. Ele caía muitas vezes, mas levantava-se logo».
Quim lembra as carências do argentino mal aterrou em Portugal, em 2007, mas alguém que foi «crescendo» em massa muscular e noutros aspetos do jogo até que chegou a época 2009/2010, em que «evoluiu muito na companhia de Aimar, Saviola e companhia», ganhando o bilhete para Madrid, para representar o Real de Cristiano Ronaldo: «Esses jogadores ajudaram-no muito, era uma equipa muito forte.»
Na parte social, a timidez foi sendo substituída por uma irreverência contida. «Foi-se soltando, foi-se soltando», lembra, com sorrisos, o agora treinador de guarda-redes de 47 anos, que trabalhou no Trofense.
«A integração foi boa. É muito complicado para qualquer jovem que chega à Europa. Não falava português e não percebia as coisas à primeira, mas o grupo ajudou-o imenso e ele foi melhorando bastante», lembra o antigo guardião, duas vezes campeão pelas águias, sem poupar nos elogios ao antigo colega: «É um grande jogador que ainda pode ajudar muito o Benfica.»