Sporting-Chaves, 3-0 Destaques dos leões: Viktor e companhia dão bela despedida a 'pai' Neto

Cinco anos de liderança, dentro e fora de campo, justificam homenagem ao central; Gyokeres em foco, pois claro; Nuno Santos, Trincão, Paulinho e Pote continuam em grande

Diogo Pinto 5 - À exceção de uma saída relativamente extemporânea logo aos dez minutos, só teve de tocar verdadeiramente na bola aos 43, para intercetar com segurança um cruzamento de Sanca. Saiu aos 82 minutos para dar lugar a mais um campeão nacional, com pouco para contar nesta estreia como titular em Alvalade.

Coates 5 - Sem a intensidade habitual, e na verdade sem exigência defensiva que a justificasse. Aos 46 minutos teve uma daquelas falhas que se notam mais nos grandes jogadores, mas em tudo o resto cumpriu em ritmo de pré-festa.

Gonçalo Inácio 6 — Um pouco à semelhança do veterano do lado, terá tido dos jogos menos puxados da época. Ainda assim salvou a baliza de Diogo Pinto com corte providencial aos 49 minutos, evitando golo de Paulo Victor, e logo aos 4 já tinha cabeceado ao poste na sequência de um canto.

Ricardo Esgaio 6 - Termina a época distante da imagem de patinho feio da equipa, que tanto quiseram colar-lhe à pele. Justifica a confiança de Amorim, tendo selado exibição segura com boa assistência para o 2-0 e outro passe açucarado para golo que Pote falhou no período de compensação da primeira parte.

Morita 6 - O homem está quase sempre no sítio certo. Aparece na fase de construção, na de transição e, muitas vezes, na de finalização. Fez o cruzamento do qual resultou o penálti-VAR que deu 1-0 aos leões.

Hjulmand 5 - Digamos que o dinamarquês omnipresente teve, ontem, a sua tarde de quase folga. Claro que é um exagero dizer isto de alguém que nunca pára de correr, lutar e posicionar-se bem. Mas ontem não foi tão preciso, na verdade.

Nuno Santos 7 - É um dos reis das assistência do novo campeão nacional e ontem mostrou uma vez mais porquê: deu a Gyokeres o que teria sido o 3-0, caso não tivesse havido irregularidade-VAR no início do ataque; assistiu Paulinho de forma primorosa, aos 55, para o verdadeiro 3-0 e quase repetia a façanha quando Paulinho falhou o quarto aos 81. Um dos herois menos cantados do Sporting, mas decididamente heroi.

Francisco Trincão 7 - Termina a época em grande, dando sequência a uma segunda volta primorosa. Confiança com a bola nos pés, cabeça levantada, capacidade de explosão mas também de contenção, lucidez no passe longo ou na tabela curta.

Gyokeres 7 - Não fora a justa homenagem a Luís Neto e teria sido considerado melhor em campo. E novidades, não é? Esgotam-se os adjetivos, ficam os golos, as arrancadas, a brutal capacidade física, a boa capacidade técnica, a entrega do primeiro ao último minuto. Termina a Liga com 29, e bem que procurou o 30.º...

Pedro Gonçalves 7 - Filigrana pura em campo. Bons remates (até um livre na quina entre o poste e a barra!), grandes jogadas, envolvimento permanente com o jogo da equipa. Até a falhar tem graça, como quando tropeçou sozinho em boa posição, dentro da área, aos 34 minutos.

Paulinho 7 - Grande época coroada com novo grande golo. Meio jogo bastou para dar a última prova de que é fundamental neste Sporting. Vai mesmo sair?...

St. Juste 5 - Em dia de poucas correrias, entrou antes da meia hora final para continuar a garantir a segurança mínima obrigatória.

Edwards 4 - Influente em várias alturas da temporada, termina-a em baixa. Nenhuma jogada a fazer a diferença nos quase 20 minutos em campo.

Daniel Bragança 5 - Entrou e tudo continuou a fluir.

Francisco Silva (-) - Parabéns a mais um campeão nacional.