Destaques do Rio Ave: Adrien e Joca com pés de veludo

Experiente médio comandou as operações na intermediária; extremo colecionou vários momentos de requinte; Jhonatan reagiu sempre que foi necessário; do banco saltaram verdadeiras opções e que acrescentaram bastante à equipa

Se a exibição de um guarda-redes pode, ou não, transmitir segurança ao coletivo, então os jogadores do Rio Ave não podem queixar-se da motivação que foi dada por Jhonatan. O brasileiro respondeu presente sempre que foi chamado à ação, com destaque para as intervenções realizadas a remates de Borja (22’), Álvaro Djaló (83) e Rodrigo Zalazar (90+6). E quando precisou, também contou com a ajuda do poste (27).

Do trio de centrais que começou a partida, sobressaiu o… quarto. O que entrou. Patrick William rendeu o lesionado Miguel Nóbrega, perto do intervalo, e além de ter estado certinho atrás também tentou a sua sorte no ataque, mas Matheus negou-lhe o golo (55).

Adrien tomou conta da sala de máquinas no miolo, coordenando todos os movimentos da equipa e endossando sempre o esférico redondinho aos companheiros.

Amine também trabalhou muito  com isso beneficiou outro artista. Joca, um jogador refinado, teve lances de fino recorte técnico, devendo apenas lamentar o facto de Yakubu Aziz ter estado mais perdulário do que é habitual.

João Graça, João Teixeira (que belo remate para defesa de Matheus!) e Emmanuel Boateng (também viu o guarda-redes luso-brasileiro dos arsenalistas dizer-lhe que não) entraram já na reta final do desafio, mas todos tiveram tempo suficiente para aportarem qualidade ao último terço ofensivo dos vila-condenses.

Notas dos jogadores do Rio Ave:

Jhonatan (6), Renato Pantalon (5), Aderllan Santos (5), Miguel Nóbrega (5), Costinha (6), Amine (6), Adrien (6), Umaro Embaló (5), Joca (6), Yakubu Aziz (6), Fábio Ronaldo (5), Patrick William (6), Marius Vrousai (5), João Graça (6), João Teixeira (6) e Emmanuel Boateng (5)