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Boavista-Gil Vicente, 1-1 Destaques do Gil Vicente: no meio é que estava (literalmente) a virtude
Andrew ficou no centro da baliza e... defendeu penálti de Bruno Lourenço; Gabriel Pereira comandou o eixo da retaguarda e também fez de... ponta de lança; Mory Gbane foi pêndulo no miolo e Félix Correia desbravou caminho pelas alas
Melhor em campo: Andrew (7)
Quando, a 15 minutos do final do encontro da antepenúltima jornada, um guarda-redes defende um penálti que permite à sua equipa conquistar um precioso ponto, poucas dúvidas restarão quanto à justiça da distinção. A sua competência perante Bruno Lourenço resume-se a isto: acreditou no remate ao meio da baliza, não se mexeu e… defendeu.
Gabriel Pereira é, definitivamente, o pilar da defensiva gilista. Depois de jogar praticamente toda a temporada ao lado de Rúben Fernandes, que era a voz de comando do setor, o brasileiro tem tido, ultimamente, Buatu como parceiro, e não se coíbe de assumir esse protagonismo. Como se isso já não bastasse para merecer esta referência, então o camisola 13 ainda teve a noção perfeita do local onde a bola iria cair após o cruzamento de Murilo e encostou para o empate.
Mory Gbane foi um pêndulo no miolo e nem o cartão amarelo com que foi sancionado, mesmo a terminar a primeira parte, o impediu de lutar por todas as bolas na sua área de jurisdição.
Félix Correia foi sempre a referência ofensiva dos galos, tentando, pelas alas, desbloquear a defensiva axadrezada.
Martim Neto saltou do banco para refrescar o meio-campo, missão totalmente cumprida pelo jovem médio que está emprestado pelo Benfica.
As notas dos jogadores do Gil Vicente:
Andrew (7), Alex Pinto (5), Gabriel Pereira (6), Buatu (5), Felipe Silva (5), Maxime Dominguez (5), Mory Gbane (6), Fujimoto (5), Murilo (6), Depú (5), Félix Correia (6), Martim Neto (5), Ali Alipour (5), Tidjany Touré (5), Zé Carlos (-) e Pedro Tiba (-)
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