Destaques do Casa Pia: Clayton 'cigarra' e Felippe 'formiga'

Gansos perderam em casa com SC Braga (1-3) num jogo em que Ricardo Batista poderia ter feito melhor e no ataque apareceu a 'cantar' golo que parecia mais apagado...

Se João Moutinho marcou um dos golos mais estranhos da carreira, o reverso da medalha sobra para Ricardo Batista. É verdade que foi traído pela abordagem de Niakaté, mas ficou mal na fotografia e mesmo no golo de Banza fica a sensação que poderia ter feito melhor. 

Na defesa, Larrazabal viu-se e desejou-se para travar Bruma, com ganhos e perdas. João Nunes foi cumprindo, mas foi Zolotic que mais perigo esconjurou. Por fim, Leonardo Lelo foi vertigem no corredor esquerdo e ainda ensaiou o remate, com algum perigo (66). 

No meio campo, faltou a Tiago Dias ser mais consequente, dividindo Beni e Neto o contolo a meio campo. O primeiro com maior sentido prático. Já na esquerda, Soma foi motor a gasóleo, aumentando lentamente de velocidade, foi até substituído quando estava a ganhar maior ritmo e qualidade no passe. 

Da dupla de avançados, um foi cigarra, outro foi formiga. Felippe foi a formiga, trabalhadora, e quem andou mais perto de fazer estragos: aos 6’ meio segundo fez a diferença entre marcar ou não; aos 40’ obriga Matheus a boa defesa na primeira grande oportunidade do jogo. Já Clayton foi cigarra. É verdade que ensaiou alguma boas combinações com o companheiro da frente de ataque, mas só aparece mesmo aos 72, quando sofre penálti e converte para o que era então o golo do empate. 

Pedro Moreira tentou sacar valor acrescentado do banco, mas sem grande sucesso. Destaque talvez para o passe picado de Pablo Roberto para Clayton no lance do penálti.

As notas dos jogadores do Casa Pia: Ricardo Batista (4), Larrazabal (5), João Nunes (5), Zolotic (6) e Leonardo Lelo (6); Tiago Dias (5), Neto (6), Beni (6) e Soma (5); Felippe (6) e Clayton (6). Jogaram ainda Jajá (4), Pablo Roberto (5), Fernando Andrade (-) e Telasco (-)