Destaques da Real Sociedad: uma equipa elevada ao Kubo
Melhor em campo - Kubo (8)
Fez o que quis, como quis e onde quis com Jurásek pela frente. Só lhe faltou mesmo o golo, evitado pela barra (67’) e por uma defesa segura de Trubin (14’). Aos 60’ rematou também com muito perigo. Veloz, com a bola colada ao pé esquerdo, fez incontáveis diagonais, quase sempre sem oposição, da direita para o centro. Avançado para outros voos.
Se Kubo foi um perigo à solta, para o qual o Benfica não encontrou solução, Merino geriu, com elegância, a manobra ofensiva dos bascos, entregando sempre a bola bem e fazendo sempre a escolha certa para entregá-la. Barrenetxea aproveitou a falta de capacidade física de Bah para criar perigo, como num disparo aos 45’ e como no lance do golo, marcado por Méndez, que jogou sempre com alta intensidade e foi determinante para fechar os caminhos da baliza quando o Benfica tinha a bola. Muñoz ,com pouco para fazer a defender, atreveu-se a atacar e rematou com perigo, à entrada da área, aos 26’, Zubimendi olhou sempre para o jogo de frente, distribuiu a bola com critério, equilibrou a equipa nos momentos defensivo o ofensivo. Oyarzabal foi controlado pelos centrais do Benfica, mas foi capaz, por vezes, de servir de apoio aos médios. Zubeldia foi um defesa-central seguro e quando foi preciso o guarda-redes Remiro respondeu à altura. Também é verdade que só fez três defesas.