Destaques da Real Sociedad: Um maestro e uma orquestra
Zubimendi no Real Sociedad-Benfica
Foto: IMAGO

Destaques da Real Sociedad: Um maestro e uma orquestra

INTERNACIONAL08.11.202321:44

Melhor em campo A BOLA - Zubimendi

É a pedra de toque desta equipa cheia de ouro. Joga como médio mais recuado, mas equilibra a equipa a defender e a atacar. Com pezinhos de veludo, a bola saiu sempre direitinha, num passe curto para fintar a pressão, noutro a descobrir com passe longo linhas de passes que poucos veem. É verdade que sempre teve espaço para fazer o que quis. E fez.

De trás para a frente, todos jogaram bem na Real Sociedad. Remiro foi guarda-redes que respondeu sem dificuldade aos remates sem perigo, Elustondo e Muñoz quase só tiveram de preocupar-se em atacar, os centrais Le Normand e Zubeldia controlaram Arthur Cabral e Musa sem dificuldade. No meio-campo, reluziram pérolas preciosas: Zubimendi, Brais Méndez e Merino. Se o primeiro é o maestro, os outros dois são solistas. Mendéz combinou bem com Kubo, roubou bolas, só desperdiçou um penálti (atirou ao poste), Merino tem um pé esquerdo para meter a bola onde quer, abriu o caminho da vitória, num lance de bola parada bem trabalhado. Depois, há ainda Kubo, genial e imprevisível, como no lance do terceiro golo, nem três o conseguiram travar. Barrenetxea marcou golo fabuloso, num disparo em arco, com o pé direito, que levou a bola ao ângulo. Oyarzabal, discreto na Luz, justificou, não só com o golo, porque a camisola dele é a segunda mais vendida. A primeira, claro, é de Kubo.