ENTREVISTA A BOLA De Courtois e de Gea até Rui Silva, Robles aprendeu com «todos»
Titular da baliza do Estoril partilhou balneário com vários guarda-redes de nomeada, desde os históricos guardiões belga e espanhol até ao atual dono da baliza do Sporting, entre muitos outros
Hoje no Estoril, Joel Robles considera-se um «afortunado» pela quantidade de guarda-redes de craveira com os quais partilhou o balneário na sua carreira. «Tive companheiros muito bons na baliza. Comecei no Atlético de Madrid com o David de Gea, também estava o Asenjo, o Roberto Jiménez que esteve aqui no Benfica, o Thibaut Courtois…», começou por elencar.
A (composta) lista continua: «fui para Inglaterra e no Wigan estava o Ali Al Habsi, um guarda-redes que era uma lenda no clube. Depois no Everton tive Tim Howard, Maarten Stekelenburg, Jordan Pickford, também Pau López, Claudio Bravo e Rui Silva no Betis…por sorte, todas estas experiências que tive com esses guarda-redes fizeram-me melhorar também individualmente, ficar com o melhor de cada um, porque cada um tem as suas virtudes e todos eles tinham grandes qualidades», classificou, com orgulho.
Alguns destes guardiões de nomeada são também seus compatriotas, o que levou a que, apesar de ser campeão europeu de sub-21, nunca se tenha estreado como internacional A por Espanha. «Para mim, ir à seleção sempre foi um orgulho desde pequeno, praticamente desde os 16 anos fui à seleção e cumpri quase todas as categorias até chegar aos sub-21, onde fui campeão. Gostaria de ter chegado, claro, à seleção principal, mas havia uma dificuldade: cresci na geração de Iker Casillas, praticamente intocável», recorda o guardião estorilista.
Depois de Casillas, a vida de Robles nunca esteve facilitada. «Seguiu-se a incorporação de De Gea, e, nestes últimos anos, Unai Simón, por isso também sei da dificuldade que era jogar na baliza de Espanha. Nunca foi nada fácil mas, sabendo que era muito difícil, gostaria de ter chegado à seleção principal», confessa por fim.