Cristiano Ronaldo: os 1000 golos, o final de carreira e Rúben Amorim
Cristiano Ronaldo (Imago)
Foto: IMAGO

Cristiano Ronaldo: os 1000 golos, o final de carreira e Rúben Amorim

INTERNACIONAL15.11.202423:13

Capitão de Portugal pode terminar «dentro de um ou dois anos»; deseja sorte ao novo treinador do Manchester United e fala de marcas pessoais

Cristiano Ronaldo, capitão de Portugal, esteve na zona mista do Estádio do Dragão no final do encontro e falou abertamente sobre vários temas, entre os quais o final de carreira.

CR7 começou pelo jogo. «Foi uma segunda parte espetacular, boa dinâmica, ficámos em primeiro, era o que queríamos, e estou feliz por ter marcado dois golos. O nosso objetivo é esse, ganhar a competição», começou por explicar.

Depois, então sim, os golos marcados. Bisou na partida e fez um golo de pontapé acrobático, mas não sabe se é o mais bonito na Seleção: «Não tive oportunidade de ver bem as imagens, foi bonito, mas tenho de rever e avaliar o grau de dificuldade. Estou feliz, foi golo difícil, e no penálti estava um bocado indeciso, tinha falhado num jogo recente.»

Cristiano sublinhou um detalhe para uma melhor segunda parte. «Sabíamos que tínhamos de ser mais agressivos, mas houve um pormenor importante, deixar de falar com o árbitro, eu, principalmente. Na segunda parte não passámos cartão. Tínhamos entrar forte [na segunda parte], com faca nos dentes. O golo do Rafael Leão, excelente golo, tornou tudo mais fácil.»

Está mais perto dos mil golos, mas desvaloriza. «Isso dos 1000 golos não me importa para nada, querer é normal, mas não penso nisso», garante, antes de falar do final de carreira: «Planeio a minha retirada e vai acontecer daqui a um ano ou dois anos. É aproveitar o momento e o futebol. É preciso ir para o treino e para o jogo motivado, quando não sentir isso vou dar um passo em frente e dizer que já não dá para mim», revela, sem se deter: «Vou fazer 40 anos, é ir com calma e aproveitar. E o que mais gosto é jogar pela Seleção Nacional.»

Antes de terminar, uma viagem ao último Europeu e alguns recados: «Aprendemos sempre com os erros, para mim fizemos bom Europeu, perdemos com França nos penáltis, estamos muito mal acostumados, sinceramemnte. Esta geração tem de pensar que se não dá para ganhar de uma maneira, tem de ser de outra, há que mudar o chip.»

E, por fim, Rúben Amorim «Desejo-lhe a maior sorte do mundo, assim como ao Manchester United.»