Brasil «Compreendo Ronaldo e Messi, mas não penso jogar na Arábia»
Lucas Paquetá é daqueles jogadores diferentes, fenómeno de popularidade e por aí começou a conferência de imprensa. Esta segunda-feira esteve na conferência de imprensa para o jogo do Brasil com o Senegal e falou desse estatuto de um dos mais populares do escrete.
«É gratificante ter o reconhecimento das pessoas que admiram o meu trabalho, tanto os jogadores como os adeptos. Mas é também importante que me reconheçam pelo que sou fora dele, isso traz-me muita felicidade», disse.
Por falar no que faz no relvado, Lucas Paquetá vê o ciclo do Brasil no pós Mundial do Catar como um processo que está a resultar.
«Todos os jogadores que chegam à canarinha sabem que a cobrança será sempre alta, NO Mndial tivemos um resultado que não queríamos neste momento posso dizer que estou muito feliz por fazer parte deste elenco num período de reformulação. Ramon Menezes está a fazer um grande trabalho se fica, se faz só estes dois jogos [é interino e no Brasil as notícias sobre a chegada de Carlo Ancelotti são cada vez mais recorrentes] é questão para o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, decidir e comentar», referiu.
Paquetá elogiou o Senegal, destaca o bom ambiente na seleção do Brasil e garante: «Nesse campo da brincadeira, ninguém bate o Militão.»
Até que chegou a pergunta: Cristiano Ronaldo disse há dias que depois dele muitas estrelas iriam para a Arábia Saudita, como aconteceu com Benzema. Essa é uma possibilidade para Paquetá?
«Para mim não é uma possibilidade. Sinto que tenho muito para ganhar na Europa, mas compreendo que o Cristiano Ronaldo e o Messi tenham tido estas opções porque estão já mais perto do final da carreira e assim vão valorizar o futebol na Arábia e nos Estados Unidos. Mas, repito, para mim não é ainda uma opção.»