«Chegou a parte do mata-mata»

Paços de Ferreira «Chegou a parte do mata-mata»

NACIONAL12.05.202314:17

Depois da goleada sofrida em casa com o Sporting, o Paços de Ferreira tem pela frente novo desafio em Chaves. Os castores estão proibidos de perderam pontos se quiserem alimentar o sonho da permanência com a presença no play-off de manutenção.

César Peixoto sabe dessa realidade, antevê um jogo complicado em Trás-os-Montes, mas acredita que a equipa pode vencer e esperar um deslize do Marítimo em Alvalade com o Sporting.

-- Como encara este desafio, sabendo que o Paços de Ferreira está proibido de perder?

-- Vamos encarar este jogo como temos feito sempre, são sempre finais para nós. Temos três jogos e necessariamente de pontuar, porque a margem de erro é muito menor. É verdade que o Marítimo joga com o Sporting, num jogo difícil, mas temos apenas de nos preocupar connosco. Se fizermos o nosso trabalho, vamos conseguir o objetivo mínimo que é chegar ao play-off. Temos de ser uma equipa com coragem, fome de vencer e no final fazemos as contas. Fizemos 18 pontos desde que regressei, Agora chegou a parte do mata-mata, devemos estar competitivos e confiantes.

-- O que espera do Chaves?

-- O Chaves é uma boa equipa, regular, confortável, com confiança, coragem, tem bom futebol. São muito rápidos nas laterais e móveis a atacar a profundidade. Conhecemos bem a equipa do Chaves, sabemos que vai ser um jogo difícil, vem de cinco jogos sem perder. Por isso, teremos de voltar a ser competitivos e aproveitar algumas falhas do Chaves.

-- Prefere jogar antes ou depois dos adversários diretos?

-- É melhor jogarmos antes. Temos de nos focar apenas em nós e assim não há mais nada com que nos preocupar. No jogo com o Sporting, até evitei que eles soubessem o resultado do Marítimo. Jogando primeiro, a equipa fica apenas focada no trabalho que tem de fazer.

-- Como correu a semana de trabalho depois da goleada sofrida com o Sporting?

-- Os erros e os problemas devem ser enfrentados de frente e não escondidos. Tentámos saber o motivo do jogo não ter sido à imagem do que temos sido. Foi uma conversa franca com os jogadores para lhes dizer que aquela não pode ser a postura.