CEO da SDUQ dos gansos, Tiago Lopes, anuncia a lotação do novo estádio e os custos da sua remodelação; assume ambição de tornar clube sustentável, com retorno anual de 15 milhões de euros
O Casa Pia atravessa um período de consolidação no futebol português: enquanto, desportivamente o seu plantel profissional cumpre a terceira época na primeira Liga, a SDUQ procura continuar a expandir-se e o seu CEO, Tiago Lopes, anunciou em entrevista ao website Off the Pitch que o próximo passo será a há muito esperada remodelação do Estádio Pina Manique, que terá um custo de 15 milhões de euros.
«O novo estádio será uma infra-estrutura de 5.000 a 8.000 lugares sentados no coração de Lisboa», informou o responsável máximo pela estrutura profissional do clube da capital portuguesa, que desde a sua ascensão à Liga se tem visto obrigado a jogar em casa emprestada enquanto visitado. «Fizemos de Rio Maior a nossa fortaleza, mas ter um estádio em Lisboa é essencial para o crescimento sustentável», assumiu o dirigente.
Trabalho de Tiago Lopes, principal administrador dos gansos, impressionou o Grupo PIF, detentor de Newcastle, Al Hilal e Al Nassr, entre outros; resultados e desportivos em Pina Manique continuarão a ser acompanhados e pode motivar uma proposta no futuro
«O nosso objetivo é construir um clube que esteja numa posição desportiva e financeira única, há dinheiro por aí que não está a fluir para os clubes. Essas são oportunidades que temos de agarrar», declarou Tiago Lopes, que se mostra determinado em tornar o Casa Pia numa referência no futebol português.
«Se mantivermos os níveis de ambição e eficiência, o Casa Pia pode tornar-se num dos clubes mais icónicos de Portugal», determina, esperando obter retornos anuais de 15 milhões de euros /época. Um objetivo que será certamente encarado com bons olhos pelo investidor da SDUQ casapiana, Robert Platek, cuja audácia foi elogiada pelo dirigente português.
«O Robert decidiu investir quando provavelmente ninguém acreditava no projeto. Quando inicialmente chegámos juntos ao clube, estava a ser relegado para a terceira divisão, havia apenas quatro jogadores sob contrato e um funcionário. Tudo o que se vê hoje, é resultado de uma reconstrução desde o início», revela Tiago Lopes, orgulhoso pelo trabalho realizado, que inclui vendas recorde como as de Felippe Cardoso e Jota Silva.