Carlos Carvalhal tem superado todos os obstáculos desde que regressou ao clube e tem projetado o SC Braga nos mais variados patamares competitivos
Treinador tem realizado um excelente trabalho no regresso ao seu clube do coração (Foto: Luís Forra/LUSA)

Carvalhal também vê Luz em Alvalade: fibra dos guerreiros é inquebrável

NACIONAL02.04.202519:36

Técnico conduziu os arsenalistas à vitória frente ao Benfica, na última jornada da primeira volta, e tem a receita para bater o Sporting. «Vamos à luta com coragem e determinação», garante. Problemas? Há soluções

Em Alvalade com… Luz ao fundo do túnel. O SC Braga desloca-se ao reduto do Sporting com o aporte psicológico de já ter vencido no terreno do Benfica (2-1), na última jornada da primeira volta, e Carlos Carvalhal quer voltar a aplicar a receita no anfiteatro leonino.

A luta pelo título continua acesa, a matemática diz que os arsenalistas podem sonhar, mas esse facto não tira o sonho à estrutura bracarense. Até porque, além da matemática, há mais obstáculos no caminho. Carvalhal fala em «diferenças», pelo que prefere ter a mira apontada ao trabalho diário e ao desafio seguinte. Que, neste caso, é com o Sporting.

«Dizer que somos candidatos a qualquer coisa não faz qualquer tipo de sentido. É não ter noção da realidade. Não estamos em igualdade de circunstâncias com os outros adversários. Negar a luta? Isso não! O próximo jogo é com o Sporting e por ser o próximo é o mais importante das nossas vidas. Há diferenças, nós sabemos disso, mas vamos à luta, com coragem e determinação, para tentarmos ganhar o maior número de jogos e para conseguirmos a melhor classificação possível», assumiu, em declarações à Sport TV.

E se as diferenças que Carvalhal salienta podem ser interpretadas de diferentes formas, há um dado que é factual: os problemas que o SC Braga tem tido durante a época, com vários jogadores lesionados e com saídas importantes do plantel.

Matheus (Ajax) e Bruma (Benfica), que eram titularíssimos e apresentavam números impressionantes, já deixaram o clube. Seguiram-se problemas físicos com outros elementos de grande peso na equipa, como Paulo Oliveira, Robson Bambu, Vítor Carvalho, João Moutinho, Roger Fernandes, Rodrigo Zalazar, Fran Navarro, entre outros, mas Carvalhal nunca se lamentou. Jogou com os que tinha, promoveu vários jovens da formação – Francisco Chissumba, Jónatas Noro, Diego Rodrigues, Rúben Furtado, Afonso Patrão e Sandro Vidigal – e manteve os arsenalistas num patamar competitivo extremamente elevado e que levou o clube às meias-finais da Taça da Liga, aos quartos de final da Taça de Portugal e à luta até à última jornada pelo apuramento na UEFA Europa League. E na Liga… está tudo em aberto.

A montanha-russa de emoções da época dos minhotos tem oferecido (muitos) problemas, mas Carlos Carvalhal prefere agarrar-se às soluções. E tem tido sucesso. A vários níveis. A fibra dos guerreiros parece ser (mesmo) inquebrável.

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