Botafogo volta a escorregar em jogo repartido por dois dias
Foto: IMAGO

Botafogo volta a escorregar em jogo repartido por dois dias

Antiga equipa de Luís Castro e Bruno Lage empatou com o Athletico Paranaense

A pressão é cada vez maior, o Botafogo vai perdendo terreno e a sentir cada vez mais que o título começa a ficar em risco a cada jogo em que a equipa não consegue vencer. Tudo tem acontecido e desta vez algo de inédito: o jogo teve a primeira parte jogada num dia (neste caso numa noite...), pois as sucessivas quebras de energia no Estádio Nilton Santos obrigaram a que a segunda fosse realizada no dia seguinte. E em comum a escuridão na capacidade ofensiva da equipa do Rio de Janeiro, que em 45 minutos não conseguiu desfazer o empate (1-1) com o Athletico Paranaense.

Se na primeira metade o Botafogo se colocou em vantagem com golpe de cabeça do inevitável Tiquinho Soares, logo aos 22 minutos, na sequência de um canto, cedo as coisas começaram a correr mal com a instalação elétrica do Nilton Santos. A iluminação caiu uma e outra vez e, entre uma e outra interrupção, a equipa visitante, que nunca perdeu a capacidade de sair em rápidas transições, conseguiu marcar o golo do empate, por Pablo, que aproveitou cruzamento rasteiro para chegar ao empate.

A partir daí, a a energia caiu, o jogo voltou e voltou a ficar tudo às escuras. Com um calendário muito apertado, o árbitro Matheus Delgado Candançan chegou até a pedir aos dois capitães (Marçal do Botafogo e Thiago Heleno do Athletico) que permitissem que a primeira parte terminasse um minuto antes do que seria suposto e que isso fosse compensado no segundo tempo. Após acalorada discussão lá houve acordo e 15 minutos depois voltavam as duas equipas ao relvado.

O problema não foi resolvido e após mais uma quebra de energia, decidiu o árbitro que o jogo continuasse na tarde do dia seguinte.

Mudou o dia, mas nada mais se alterou, a escuridão permaneceu para o ataque do Botafogo, que não voltou a funcionar e desta forma vai ficando cada vez mais curta a vantagem sobre o grupo perseguidor, sendo que à hora de fecho desta edição o Bragantino de Pedro Caixinha jogava em casa com o Fluminense a possibilidade de ficar a apenas oito pontos do Botafogo e com um jogo a menos, o que pode reduzir a diferença para cinco pontos.

Flamengo reduz diferença

O Flamengo colocou-se a nove pontos da liderança, ao vencer o Vasco da Gama por 1-0, graças a um golo de Gerson (76').

Em apuros continua o Santos, humilhado na visita ao Internacional de Porto Alegre (7-1). 

O Cruzeiro beneficiou de um autogolo de Jemerson para derrotar o Atlético Mineiro, de Luiz Felipe Scolari.