Equipa de Artur Jorge em semana decisiva: defronta Palmeiras, de Abel Ferreira, no jogo do título no Brasileirão, e Atlético Mineiro, na final da Libertadores. Vídeo Botafogo/X
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Botafogo de Artur Jorge faz história e conquista Libertadores

INTERNACIONAL30.11.202422:00

Fogão bateu o Atlético Mineiro na final da prova, por 3-1, e sagrou-se campeão sul-americano pela primeira vez na história

O Botafogo é o novo campeão da Taça Libertadores. Na final, a equipa orientada por Artur Jorge bateu o Atlético Mineiro, por 3-1, num jogo onde esteve em inferioridade numérica desde o primeiro minuto, e levantou o troféu pela primeira vez na história. Artur Jorge torna-se no terceiro português a vencer a competição, depois de Jorge Jesus (2019, no Flamengo) e Abel Ferreira (2020 e 2021, no Palmeiras).

A partida começou plena de emoção. Aos 40 segundos de jogo, Gregore fez uma entrada violentíssima sobre Fausto Vera e viu o cartão vermelho direto. Grande contrariedade para o fogão, que teve algumas dificuldades nos minutos seguintes. Hulk (9' e 11') com dois remates potentes testou os reflexos de John Victor, que correspondeu.

O Atlético Mineiro tinha mais bola, mas, com o passar do tempo, o Botafogo foi ajustando-se à inferioridade numérica e cresceu na partida. Com mais e mais fulgor ofensivo à medida que os minutos passavam, a turma de Artur Jorge chegou mesmo à vantagem ao minuto 36, com Luiz Henrique a estar no sítio certo para aproveitar um ressalto e atirar para o fundo das redes.

Os mineiros continuavam a controlar a bola, mas sem conseguirem criar perigo. Quem aproveitou, novamente, foi o Botafogo. Aos 44', Éverson derrubou Luiz Henrique na grande área, com o árbitro a assinalar grande penalidade. Na conversão, o ex-FC Porto Alex Telles não desperdiçou e fez o 2-0.

Gabriel Milito mostrou vontade de mudar o rumo do jogo e realizou três alterações ao intervalo. A resposta foi imediata e logo no primeiro minutos da segunda parte, Eduardo Vargas cabeceou para o golo, após canto marcado por Hulk, e relançou a partida.

O Atlético esteve sempre por cima nos segundos 45' e empurrou o Botafogo para o último terço. O fogão teve grandes dificuldades em sair a jogar, mas mostrou grande solidez e solidariedade na defesa. O setor recuado foi dando resposta às ofensivas mineiras e foi segurando a vantagem.

Já nos descontos e numa altura que o Atlético Mineiro dava o tudo por tudo, o Botafogo voltou a mostrar eficácia ofensiva e chegou ao terceiro, com Junior Santos, o melhor marcador desta edição da Libertadores, a selar o resultado final, aos 90+7'.

Após o apito final, as lágrimas e a desilusão dos adeptos do galo contrastavam com os festejos e a alegria dos apoiantes do Botafogo. A 65.ª edição da maior competição de clubes na América do Sul é do Botafogo.