Boavista: fundo de Singapura quer comprar SAD axadrezada

Alan Borges, CEO da Pactu Business está a intermediar a negociação entre o investidor e Gérard Lopez, acionista maioritário das panteras. Caso haja acordo, primeiro objetivo passa por resolver impedimento de inscrição de novos jogadores

A SAD do Boavista pode, dentro em breve, mudar de mãos. A BOLA sabe que há um fundo de investimento de Singapura interessado em adquirir os 67,67 por cento das ações detidas por Gérard Lopez na sociedade boavisteira e, dessa forma, caso as negociações cheguem a bom porto, num futuro próximo poderá haver novidades na vida dos axadrezados.

Ainda de acordo com os dados apurados pelo nosso jornal, este processo está a ser intermediado por Alan Borges, CEO da Pactu Business, e que está responsável por fazer a ponte entre o fundo de investimento sediado em Singapura e o (ainda) proprietário da SAD do emblema da Invicta.

Tal como é do domínio público, o Boavista tem vivido tempos bastante conturbados no que concerne ao capítulo financeiro, pelo que esta possível mudança de acionista da SAD pode ser uma verdadeira lufada de ar fresco para as panteras.

A ideia do investidor do referido país asiático passa por resolver problemas prementes da sociedade que gere os destinos do Boavista, nomeadamente solucionar o processo que redundou no impedimento de inscrever novos jogadores nas últimas quatro janelas de transferências, com as óbvias implicações desportivas que isso causou ao plantel orientado pelo italiano Cristiano Bacci.

Segundo A BOLA conseguiu apurar, Alan Borges, o investidor internacional responsável por trazer o parceiro de Singapura para as negociações que estão em curso com a SAD detida por Gérard Lopez, entende que a dimensão histórica do Boavista é a alavanca perfeita para que possa ser aberta a porta de entrada deste investimento no futebol português, pelo que, em caso de sucesso da operação, o fundo de Singapura que ficará detentor da maioria das ações da SAD do Boavista promete ser a solução perfeita para que os axadrezados se reabilitem e readquiram o seu lugar entre a elite nacional.

O atual estado financeiro do Boavista obriga a que todos os assuntos sejam geridos com pinças, uma vez que o passivo dos nortenhos ascende a largas dezenas de milhões de euros, pelo que a ideia do fundo de investimento, depois de resolvida a questão na FIFA, passa também por trabalhar afincadamente sobre outros dossiês que estão há demasiado tempo abertos e que tendem a não ficar definitivamente fechados.

A entrada de capital imediato permitirá resolver questões de curto prazo e essa é a melhor das notícias que a nação boavisteira pode ter caso esta transação seja concluída com sucesso.