Bernardo Silva emprestou dinheiro a Mendy quando Man. City lhe reteve salários

INTERNACIONAL14.10.202418:07

Antigo lateral-esquerdo dos 'citizens' está a processar o clube, reclamando o pagamento de 13,8 milhões de euros

Benjamin Mendy, lateral-esquerdo atualmente no Lorient, revelou que Bernardo Silva, Riyad Mahrez e Raheem Sterling lhe emprestaram dinheiro quando o Manchester City deixou de lhe pagar os salários após a acusação de violação de que foi alvo em 2021.

O defesa francês recebia 500 mil libras (cerca de 598 mil euros) por mês quando representava os citizens e, após ter sido ilibado de todas as acusações que lhe foram imputadas, reclama agora ao antigo clube o pagamento de 11,5 milhões de libras (cerca de 13,8 milhões de euros) em salários não pagos pelo atual campeão da Premier League.

Além do salário fixo, Mendy tinha ainda direito a um bónus de 900 mil libras (cerca de um milhão de euros) por participar em 60% dos jogos, um bónus de um milhão de libras (€1.2M) se a formação de Guardiola se qualificasse para a Liga dos Campeões e um pagamento anual de 1,2 milhões de libras (€1,4M) relativos a direitos de imagem.

«Tive dificuldades em pagar a pensão de alimentos, senti-me péssimo», revelou o futebolista, num depoimento em tribunal. «O Raheem Sterling, o Bernardo Silva e o Riyad Mahrez emprestaram-me dinheiro para me ajudarem a pagar as minhas despesas legais e a sustentar a minha família», acrescentou.

Benjamin Mendy e Bernardo Silva fizeram amizade nos tempos em que coincidiram no Mónaco, em 2016/2017. Foto: IMAGO

'Bicada' ao Manchester City

No mesmo depoimento, o lateral de 30 anos lançou uma farpa ao antigo clube, que está a ser investigado por infrações financeiras: «Eu teria pensado que o Manchester City, mais do que todos os clubes, apreciaria a falta de controlo e a raiva que uma pessoa ou entidade sente ao ser acusada de falsas alegações, tendo em conta as alegações da Premier League que enfrenta.»

«Em nenhum momento o Manchester City me pediu desculpa ou sequer reconheceu que as suas acções quase me custaram tudo. Creio que é justo e correto que me paguem o salário que teria ganho se não tivesse sido falsamente detido por crimes que não cometi», concluiu.