Fernando Seara destaca 120 anos de «muito fervor, vitórias, algumas dores e imenso prazer»

Presidente da Mesa da Assembleia do Benfica assinalou aniversário do clube

Fernando Seara, presidente da Mesa da Assembleia Geral do Benfica, assinalou esta quarta-feira o 120.º aniversário da instituição, num vídeo divulgado pelo clube da Luz.

«Significa muita história, muito fervor, muitas vitórias, algumas dores, imenso prazer, porque nós no presente somos uma ponte. Hoje, esta comunidade, que é uma família benfiquista, é uma ponte entre o passado que temos de honrar e o futuro que temos de conquistar», começou por dizer o dirigente.

«Cada um de nós, nas nossas circunstâncias, nas nossas responsabilidades, somos isso, os intérpretes dos 120 anos de uma instituição que é uma comunidade que se fez uma família, que tem fé, vontade, grande orgulho e responsabilidade, mas também uma perspetiva do que fomos e uma prospetiva do que queremos ser», acrescentou, antes de recordar o mais simbólico fundador do clube.

«É isso que é o Benfica de hoje, com a sua alma, as suas centenas de milhares de associadas e associados, com o ecletismo que era uma das realidades do senhor Cosme Damião. É um dos 24 homens que fundam o Benfica, não põe o nome dele na ata, conscientemente. Um ex-casapiano que chegou a ser presidente da Assembleia Geral do Benfica, foi eleito presidente mas renunciou, considerava-se demasiado novo para assumir a responsabilidade de ser presidente do Benfica», lembrou Fernando Seara.

E rejeitou o peso da responsabilidade que tem: «Sou o intérprete dos sócios, mas tendo consciência que Cosme Damião também foi, Cândido dos Reis também, assim como um conjunto de grandes homens, António Martins da Cruz, Martins Canaverde, José António Martínez, o juiz Adriano Afonso, Rui Pereira, Luís Nazaré, Virgílio Duque, Pires de Andrade... Um conjunto de homens que fizeram a interpretação do real sentido dos milhares de sócios e sócias do Benfica, porque cada um dos momentos em que nas manhãs de sábado e antes dos jogos da tarde nos pavilhões, quer nos anéis quer nos emblemas de 50 e 25 anos, está ali a expressão daqueles que desde a nascença sentiram que era o Benfica.»