António Oliveira avança na Taça, Renato Paiva eliminado na Copa Nordeste

Brasil António Oliveira avança na Taça, Renato Paiva eliminado na Copa Nordeste

INTERNACIONAL15.03.202308:48

O Coritiba, treinado por António Oliveira, qualificou-se esta madrugada para a terceira ronda da Taça do Brasil, depois de quase

estar eliminado a minutos fim.

A jogar em casa, valeu a vitória sobre o Criciúma, nos penáltis, por 6-5, depois de empate 1 -1 no tempo regulamentar – Marquinhos adiantou o Criciúma logo no primeiro minuto, ao passo que o Coritiba só empatou aos 86, por Alex Manga. Na marcação dos penáltis o equilíbrio manteve-se, com a contagem a chegar a 5-5 sem falhas, Hélder Santos falhou para os visitantes e Régis fez o 6-5 final.

Já sem competição no estadual, o Coritiba aguarda agora sorteio para saber o adversário dentro de algumas semanas.

Sorte diferente para Renato Paiva, que viu o Bahia ficar fora da Copa Nordeste.  O empate com o Fluminense-PI (que já estava eliminado) deixou a equipa em penúltimo lugar do seu grupo, já sem hipóteses de se qualificar para a próxima fase do torneio.

Lucas Manga marcou primeiro para o Fluminense aos 50 minutos, o Bahia empatou com Everaldo, de penálti, aos 67.

Renato Paiva lamentou a eliminação precoce, mas sublinhou o que ainda há por disputar. «O que resta é o Brasileirão, Copa do Brasil e campeonato Baiano, em que estamos a lutar por vaga na final. Estamos dececionados pela eliminação, não esperávamos sair tão cedo, mas nesta prova aconteceu-nos de tudo desde o primeiro jogo - desde jogar bem e num erro individual oferecer golos, como hoje.»

Com tanta competição, o treinador português voltou a sublinhar que tem pouco tempo para treinar:  

«É um plantel novo e falta exatamente isso, tempo para trabalhar. Temos 19 jogos em dois meses. Dezanove jogos é uma volta inteira no Campeonato português, em seis meses... Começámos bem nos primeiros jogos, mas fomos perdendo referência a partir do momento que fomos avançando, treinando menos, menos dinâmicas. Recentemente tivemos três jogos e três treinos, um em cada jogo. Só treino e viagem. É humanamente impossível para quem tem um plantel com praticamente 15, 16 jogadores novos, equipa técnica nova e que não faz milagres. No futebol não há milagres, há trabalho.»

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