Alguns números da derrota do Benfica

Do equilíbrio ao profundo fosso para os movimentos ofensivos do Inter

A estatística da UEFA do Inter-Benfica (1-0) de terça-feira, para a 2.ª jornada da fase de grupos da Champions, espelha bem o que se passou em campo e que o 1-0 para os italianos não traduz totalmente. Ela revela alguns pontos de equilíbrio, mas é no ataque e na definição dos lances ofensivos que o Inter mais se destacou. A equipa do Benfica, como Roger Schmidt disse depois do jogo, não tomou as decisões certas nos momentos bons que teve.

Olhando, então, para alguns dos números apresentados pelo organismo europeu, vemos que as águias tiveram mais posse de bola (54%) do que os italianos, fizeram mais passes (405/462) e tiveram maior taxa de acerto neles (82%/85%) e percorreram quase a mesma distância do que o adversário: 119,8 km/h para o Inter, 117,5 km/h para o Benfica.

Os desequilíbrios surgem depois em vários outros aspetos e quase sempre a favor do Inter – 25/14 em cruzamentos executados, 53/44 em bolas recuperadas, 21/3 em tentativas de alvejar a baliza, 51/35 em ataques realizados. E, claro, um remate de golo bem sucedido.

São apenas alguns números, mas cuja análise ajudarão a desenhar a cronologia de um desafio que correu francamente mal à equipa portuguesa.