Palmeiras Abel sobre a renovação: «A minha mulher quase que me bateu…»
Após o triunfo no dérbi com o Corinthians, Abel Ferreira voltou a ser questionado sobre o futuro, isto depois de a presidente do Palmeiras, Leila Pereira, ter afirmado que gostaria de renovar o contrato com o treinador português.
«Por tudo o que tenho vindo a dizer, vocês (jornalistas) sabem que gosto de estar aqui. Mas têm de falar com quem manda em casa. Eu ainda tenho mais um ano e meio de contrato. O futebol é muito dinâmico, até me mandarem embora. A Leila pode me mandar embora, posso ser vendido ou cumprir o contrato, que é a primeira intenção. Quem manda é lá em casa (a presidente). Para eu sair, tem de passar por lá primeiro. O que ela decidir, por mim está bem», começou por dizer em conferência de imprensa.
O treinador português revelou, depois, um dos principais motivos que o seguram no Palmeiras:
«Rony, Dudu, Veiga, Zé, Gomez e Weverton: seis homens de grande caráter dentro do jogo. (…) Mas o que admiro neles não é a qualidade. É o caráter. Já tive oportunidade de deixar este plantel por muito mais dinheiro e disse-lhes: ‘não vim aqui passar férias’. Quero continuar a ganhar. Enquanto sentir esse desejo e vontade na atitude e olhar deles, dificilmente vou sair do Palmeiras. Dificilmente deixarei este plantel enquanto demostrarem essa vontade. Têm de mostrar esse desejo. São irmãos de guerra. Não são da minha família, mas gosto muito deles. A minha mulher ficou até com ciúmes quando disse que os amava. Quando cheguei em casa, quase que me bateu (risos). Tenho um orgulho muito grande de ser treinador deles.»