«A minha preocupação não é ficar na história da Roma»

Roma «A minha preocupação não é ficar na história da Roma»

INTERNACIONAL18.05.202323:53

José Mourinho, que começou o discurso com uma palavra para a população da região de Emilia Romagna, que enfrenta um temporal severo (obrigou ao cancelamento do Grande Prémio de Fórmula 1), destacou que foram os detalhes que permitiram à Roma superar o Bayer Leverkusen e carimbar o passaporte para a final da Liga Europa, onde vai medir forças com o Sevilha.

«Nas dificuldades podemos encontrar o melhor de nós próprios. É um momento de grande festa em Roma, mas não podemos esquecer a tristeza do povo [mau tempo em Romagna]. Voltando à minha equipa. É isto. Nos detalhes. Se não tivéssemos Smalling no banco talvez não tivéssemos passado. Perdi Spinazzola e depois Celik, se não contássemos com ele... Isto quer dizer que os detalhes fazem a diferença. Podemos falar também do Bove, que jogou na direita e não é a sua posição. Os rapazes deram tudo, este jogo é fruto do nosso trabalho, das nossas experiências, da nossa sabedoria tática, de sabermos manter-nos nos jogos. A Roma é uma equipa incrível. Quero pedir mais aos adeptos. Estes rapazes merecem algo especial na segunda-feira», realçou Mourinho, em declarações à Sky Sport.

Esta será a segunda final nas competições europeias em dois anos do ‘special one’ no comando da Roma, depois de ter vencido a Liga Conferência na época passada: «A minha preocupação não é ficar na história da Roma, mas ajudar os miúdos a crescer, a fazer coisas importantes. Ajudar os adeptos da Roma, que tanto me deram desde o primeiro dia. É uma alegria muito grande chegar a mais uma final.»

O Sevilha será o adversário da Roma na Liga Europa e há três equipas italianas nas três finais europeias (Inter na Liga dos Campeões e Fiorentina na Liga Conferência): «Três equipas italianas em três finais é bom para o futebol italiano. O Sevilha ou a Juventus são equipas muito fortes, a minha preocupação não era o adversário da final, mas chegar lá. Será uma partida muito difícil para nós.»