Boavista-Aves SAD, 0-0 A acrobacia do farol Reisinho (destaques do Boavista)
O Boavista está melhor quando Reisinho está bem. Salvador Agra e Bruno Onyemaechi bem procuraram Bozenik
Melhor em campo: Reisinho (6)
No Boavista, Reizinho é um farol. Se o médio está inspirado a equipa ganha outra dimensão, quando anda mais discreto as coisas não correm tão bem. Voltou a ser ele a levar a equipa consigo em alguns momentos, como aquele remate acrobático que por muito pouco não deu golo, aos 12 minutos. O único pecado que cometeu foi não ter conseguido ser constante e foi isso que faltou ao Boavista.
Em muitos momentos, principalmente na segunda parte, os axadrezados mandaram no jogo: Sebastian Pérez sempre muito eficaz a destruir os lances ofensivos do Aves SAD, soltando Salvador Agra e Bruno Onyemaechi, que nos flancos procuravam chamar a jogo a eficácia de Bozenik, que procurou várias vezes alvejar a baliza, mesmo que tenha sido alvo de marcação apertada.
E como em jogos tão intensos taticamente é fundamental ter laterais que arrisquem, uma palavra para Augusto Dabó, que até sair lesionado procurou chegar a zonas de ataque, mais até do que Gonçalo Miguel no outro flanco. Refira-se ainda que César Dutra mostrou sempre total segurança, enquanto a Joel Silva terá faltado alguma intensidade, o que fez Cristiano Bacci lançar Vukotic, um dos responsáveis pela segunda parte bem conseguida por parte da equipa da casa. Ibrahima Camará esteve ao nível de Augusto Dabó e antes do final do jogo ainda houve prémio para Namora com a entrada aos 90’.
NOTAS DOS JOGADORES DO BOAVISTA: César Dutra (6); Gonçalo Miguel (5), Rodrigo Abascal (5), Filipe Ferreira (5), Augusto Dabó (5); Sebastian Pérez (6) e Joel Silva (4); Salvador Agra (6), Reizinho (6), Bruno Onyemaechi (5), Bozenik (5), Vukotic (6), Ibrahima Camará (5) e Namora (-)