Final da partida! Casa Pia 0 Santa Clara 2. Terceiro jogo, terceira derrota. O Casa Pia continua na mó de baixo e não encontra forma de dar a volta ao texto. Além da ausência de pontos, refira-se, o conjunto orientado por João Pereira continua também sem marcar qualquer golo na presente edição do Campeonato. Esta tarde até esteve muito perto de o conseguir, mas a mira esteve sempre desafinada: Larrazabal, José Fonte e Leonardo Lelo (todos na primeira parte) e Telasco Segovia (na etapa complementar) não conseguiram ser felizes. Ao invés, o Santa Clara, que entrava para esta ronda com uma vitória e uma derrota, voltou aos triunfos e, em bom rigor, até o deve agradecer ao seu guarda-redes. Não que Gabriel Batista tenha marcado qualquer golo, mas porque, e acima de tudo, o brasileiro foi gigante entre os postes nos primeiros 45 minutos e garantiu o nulo que se registava ao intervalo. Na etapa complementar, a estratégia de Vasco Matos funcionou na perfeição e os insulares abriram o ativo aos 57 minutos, por intermédio de Gabriel Silva. Seguros de si, por via da vantagem de que dispunham, e aproveitando a intranquilidade do adversário, que sentiu o toque, os açorianos aproveitaram o período de compensação para darem a estocada final: Ricardinho correspondeu da melhor forma a um cruzamento da esquerda de Matheus Pereira e selou o resultado. Continua a haver muito por fazer do lado do Casa Pia, há bons ventos que sopram dos Açores...
Intervalo! Casa Pia 0 Santa Clara 0. Depois de uma fase inicial sem motivos de interesse, eis que a ponta final desta primeira parte subiu de produção. E por responsabilidade exclusiva dos casapianos. Afinal, a formação orientada por João Pereira foi a única que teve arte para chegar com perigo à baliza contrária, e, curiosamente, sempre por elementos do setor mais recuado. Larrazabal (lateral/ala direito) ficou a milímetros do golo, aos 30 minutos, na sequência de um livre direto que embateu com estrondo na barra. José Fonte (defesa-central) quase marcava, de cabeça, na sequência desse tiro do companheiro espanhol, mas Gabriel Batista demonstrou todos os seus reflexos e negou os intentos ao internacional português. Pouco depois, e novamente na transformação de um livre direto, os gansos voltaram a ameaçar: Leonardo Lelo bateu direto e colocado, mas Gabriel Batista voou para a sua direita e impediu os festejos ao internacional sub-21 luso. O empate é, pois, lisonjeiro para o Santa Clara, que vai para o intervalo a ter de agradecer ao seu guarda-redes. O Casa Pia, por seu turno, já merecia estar na frente, mas, pelo exposto, pode queixar-se de alguma falta de fortuna. E talvez o jogo esteja mesmo a precisar de um golo para se tornar verdadeiramente interessante...

LIGACASA PIA - SANTA CLARA, LIGA - PORTUGAL

Açorianos voam nas asas de um ganso ferido

Eduardo Pedrosa Marques • 00:02 - 24.08.2024/ Atualizado: 18:15 - 24.08.2024

Gabriel Silva e Ricardinho (de calcanhar!) marcaram os golos do triunfo do Santa Clara diante do Casa Pia; insulares continuam a respirar tranquilidade, casapianos não conseguem desatar o nó

Final da partida! Casa Pia 0 Santa Clara 2. Terceiro jogo, terceira derrota. O Casa Pia continua na mó de baixo e não encontra forma de dar a volta ao texto. Além da ausência de pontos, refira-se, o conjunto orientado por João Pereira continua também sem marcar qualquer golo na presente edição do Campeonato. Esta tarde até esteve muito perto de o conseguir, mas a mira esteve sempre desafinada: Larrazabal, José Fonte e Leonardo Lelo (todos na primeira parte) e Telasco Segovia (na etapa complementar) não conseguiram ser felizes. Ao invés, o Santa Clara, que entrava para esta ronda com uma vitória e uma derrota, voltou aos triunfos e, em bom rigor, até o deve agradecer ao seu guarda-redes. Não que Gabriel Batista tenha marcado qualquer golo, mas porque, e acima de tudo, o brasileiro foi gigante entre os postes nos primeiros 45 minutos e garantiu o nulo que se registava ao intervalo. Na etapa complementar, a estratégia de Vasco Matos funcionou na perfeição e os insulares abriram o ativo aos 57 minutos, por intermédio de Gabriel Silva. Seguros de si, por via da vantagem de que dispunham, e aproveitando a intranquilidade do adversário, que sentiu o toque, os açorianos aproveitaram o período de compensação para darem a estocada final: Ricardinho correspondeu da melhor forma a um cruzamento da esquerda de Matheus Pereira e selou o resultado. Continua a haver muito por fazer do lado do Casa Pia, há bons ventos que sopram dos Açores...

Intervalo! Casa Pia 0 Santa Clara 0. Depois de uma fase inicial sem motivos de interesse, eis que a ponta final desta primeira parte subiu de produção. E por responsabilidade exclusiva dos casapianos. Afinal, a formação orientada por João Pereira foi a única que teve arte para chegar com perigo à baliza contrária, e, curiosamente, sempre por elementos do setor mais recuado. Larrazabal (lateral/ala direito) ficou a milímetros do golo, aos 30 minutos, na sequência de um livre direto que embateu com estrondo na barra. José Fonte (defesa-central) quase marcava, de cabeça, na sequência desse tiro do companheiro espanhol, mas Gabriel Batista demonstrou todos os seus reflexos e negou os intentos ao internacional português. Pouco depois, e novamente na transformação de um livre direto, os gansos voltaram a ameaçar: Leonardo Lelo bateu direto e colocado, mas Gabriel Batista voou para a sua direita e impediu os festejos ao internacional sub-21 luso. O empate é, pois, lisonjeiro para o Santa Clara, que vai para o intervalo a ter de agradecer ao seu guarda-redes. O Casa Pia, por seu turno, já merecia estar na frente, mas, pelo exposto, pode queixar-se de alguma falta de fortuna. E talvez o jogo esteja mesmo a precisar de um golo para se tornar verdadeiramente interessante...

Açorianos voam nas asas de um ganso ferido

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