2018!
No geral podemos dizer que o ano que agora termina foi positivo para o desporto português. Tivemos atletas e equipas com prestações significativas em competições internacionais. Nem todos ganharam títulos, mas a progressão verificada por muitos deles merece destaque. Para mais quando conhecemos a realidade desportiva nacional. Do futebol ao atletismo, do judo à canoagem, no desporto adaptado, no motociclismo, natação, ginástica, e em outras modalidades, tivemos atletas a conseguir títulos.
Bem sei, e não podemos confundir títulos individuais e colectivos, que este balanço é quase sempre deficitário quando comparado com países com recursos idênticos. Este é por norma o aspecto negativo em todos os balanços anuais. A falta de condições estruturais para a prática desportiva em Portugal é limitadora do desenvolvimento e crescimento das modalidades. Um problema de base e transversal na sociedade portuguesa.
Voltando aos destaques, e porque as modalidades colectivas reflectem em primeiro lugar o nível desse mesmo país, realce para os títulos de campeão da Europa de Futsal, no Europeu de Futebol sub-19 e a vitória do futsal feminino nos JO da Juventude. Grandes títulos colectivos de selecções portuguesas. Vencemos também o Europeu de bilhar, com a selecção feminina, e o Europeu masculino de judo em clubes.
A nível individual destaco as prestações no motociclismo, canoagem, ginástica e atletismo. Atingir o nível mais elevado no motociclismo, sendo vice-campeão mundial (primeira vez na modalidade em Portugal), faz com que Miguel Oliveira seja um dos destaques de 2018. Fernando Pimenta conseguiu duplo triunfo nos mundiais, objectivo pelo qual tanto lutou. Na ginástica temos campeão europeu de trampolins, Diogo Ganchinho. No atletismo, Nélson Évora e Inês Henriques venceram o triplo e os 50kms marcha.
Para 2019, desejo que seja possível melhorar estes resultados, principalmente nas modalidades colectivas.