Ligue 1: PSG (quase) sem portugueses passeia em Angers
Barcola e Lee marcaram para o PSG (Foto: Paris Saint-Germain/X)

Ligue 1: PSG (quase) sem portugueses passeia em Angers

INTERNACIONAL09.11.202422:13

1.ª parte de luxo bastou para garantir nova vitória no campeonato; três internacionais lusos começaram no banco de suplentes e só João Neves saiu do mesmo muito perto do final

Luis Enrique surpreendeu ao colocar Nuno Mendes, Vitinha e João Neves no banco de suplentes do PSG, frente a um Angers na melhor fase da época, vindo de vitórias contra o Saint-Étienne (4-2) e em casa do Mónaco (1-0). Só que isso não importou assim que a bola rolou, neste duelo da 11.ª jornada da Ligue 1 que os parisienses venceram por 4-2. Kang-In Lee ameaçou primeiro (5’) e… bisou depois, com golos aos 17’ e aos 20’ – o sul-coreano está em boa forma e já chegou aos seis tentos na época.

Depois de um bis, veio outro, desta vez cortesia da nova coqueluche parisiense: Bradley Barcola. O avançado de 22 anos aproveitou duas enormes desatenções defensivas (31’ e 45+2’) para atingir os 10 golos na Ligue 1, da qual é o melhor marcador.

A turma de Luis Enrique pôde tirar o pé do acelerador na 2.ª parte, que foi interrompida por cinco minutos após os fãs do Angers atirarem dezenas de bolas de ténis para o relvado e de exibiram uma faixa dirigida aos dirigentes da liga francesa, reclamando com os horários dos jogos impostos pelas televisões (este em particular começou às 21.00 horas locais: «Emissoras da Liga Francesa, aqui está algo para vos manter ocupados nas vossas próximas ideias.»

Já com o jogo aparentemente fechado. Esteban Lepaul (90+1’) reduziu a desvantagem com um grande remate de primeira, um minuto antes de João Neves entrar em campo; o único português que atuou neste jogo só teve tempo para registar o 15.º jogo pelos parisienses. E no último minuto do encontro (90+7’), Emmanuel Biumla ainda fez o 2-4, num lance em que Donnarumma não ficou bem na fotografia.  

Ainda assim, o PSG somou a nona vitória no campeonato com tranquilidade e manteve a distância de seis pontos para o 2.º classificado, o Mónaco.